
Zero saúda plano de mobilidade de Lisboa, mas critica componente rodoviária na Terceira Travessia do Tejo
A associação ambientalista Zero elogiou hoje as metas do Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Metropolitana de Lisboa, mas alertou para incoerências como a inclusão de uma componente rodoviária na futura Terceira Travessia do Tejo.
Em comunicado, a Zero defende objectivos mais ambiciosos na redução do uso do automóvel privado e critica projectos que contrariam o espírito do plano, como a travessia com vertente rodoviária, que diz comprometer décadas de progresso rumo a uma mobilidade sustentável.
O plano inclui um reforço das metas actualmente previstas para 2035 na área metropolitana de Lisboa, mas ainda insuficiente: no caso da quota dos modos individuais de transporte, actualmente em 56%, o plano prevê a sua redução neste horizonte para 40%.
No entanto, a Zero considera que deveria ambicionar “os 35%, em linha com os melhores valores de outras capitais europeias”.
A associação propõe reforços nos corredores exclusivos de transporte público, melhores interfaces ferroviários e uma governação metropolitana mais eficaz para garantir a concretização das metas previstas.
DI/Lusa