Notre-Dame de Paris: do renascer das cinzas!
É assinalada oficialmente amanhã, 07 de Dezembro de 2024, a reabertura da Catedral de Nossa Senhora de Paris.
«Após vários anos de restauração, que permitiram que este monumento icónico recuperasse sua grandeza total, a Catedral de Notre-Dame de Paris retorna ao seu propósito original: celebrar a adoração e receber visitantes fiéis de todo o mundo.
De 8 a 15 de dezembro, uma semana inaugural marcará a reabertura da catedral e prestará homenagem àqueles que contribuíram para sua restauração. A partir de 16 de dezembro, Notre-Dame retomará o seu ritmo diário. Convidamos o mundo inteiro a redescobrir este tesouro universal» - assim ‘fala’ a página oficial do monumento.
Foi no dia 15 de Abril de 2019, já passava das 18h00, que o inimaginável aconteceu: a catedral pegou fogo. Um incêndio devastador que fez desaparecer para sempre muitas das obras de arte e riqueza que o ancestral monumento albergava. Na origem da tragédia, ao que foi apurado, estiveram obras de restauro de que o monumento era alvo ao longo do tempo.
Mais de cinco anos depois, o edifício reabre finalmente ao público neste fim de semana de 7 e 8 de Dezembro.
Abençoados todos aqueles que trabalharam e contribuiram para que isso fosse possível. E foram muitos.
A reconstrução de Notre-Dame de Paris, organismo público responsável pela conservação e restauro da catedral, estimou o seu custo em 760 milhões de dólares. Até há dias, a instituição apontava 340.000 o número de doadores, oriundos de mais de 150 países, que tinham contribuído para a reabilitação e restauro do monumento. O montante doado ascendia a 895 milhões de dólares (€849M), o que correspondia a um saldo francamente positivo, já que o custo estimado da obra era de 760 milhões de dólares (€721M).
A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico, cujo o início da sua construção remonta ao ano de 1163. Mais do que um monumento da França e dos franceses, ela simboliza aquilo que de mais belo, elevado e intemporal o homem conseguiu imaginar e concretizar.