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Tapada das Necessidades vai ser requalificada num investimento que ascende a 19 M€

20 de dezembro de 2024

Considerada um dos maiores e mais notáveis espaços verdes da cidade de Lisboa, a Tapada das Necessidades, contígua ao Palácio das Necessidades, onde este sediado o Ministério dos Negócios Estrangeiros, vai beneficiar de uma intervenção profunda no sentido de “recuperar, conservar e requalificar o conjunto patrimonial”, de acordo com  proposta do executivo camarário.

A Tapada das Necessidades, salienta a proposta, “é constituída por um jardim histórico com uma área de cerca de 10 hectares com uma grande importância patrimonial e cultural para a Cidade de Lisboa, com arvoredo classificado de interesse público, existindo alguns exemplares que se destacam pela monumentalidade e raridade. O espaço, encontra-se ”bastante degradado e a necessitar de uma profunda reabilitação com o objectivo de ser dinamizado para o usufruto da população", para melhorar a zona onde se insere “e constituir um polo de atracção na cidade de Lisboa”.




A execução do projecto, de acordo com o documento subscrito pelo vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, e pela vereadora Joana Oliveira Costa, “será desenvolvida em fases, a iniciar de imediato, prevendo-se a sua conclusão no ano de 2028”.

A estimativa de custos “para o desenvolvimento e execução do projecto”, prevê um investimento superior a 19 milhões de euros.

O executivo muncipal pensa que a intervenção no território “terá sempre um efeito multiplicador na atracção de turistas”.

A CML decidiu transferir 19,26 milhões de euros para a Associação de Turismo de Lisboa executar o projecto de reabilitação e dinamização da Tapada das Necessidades para o período de 2025-2028, proposta que teve os votos contra de Cidadãos Por Lisboa e BE, a abstenção de Livre, PCP e PS, e os votos a favor de PSD/CDS-PP, informou à Lusa fonte do município.

No âmbito desta proposta, por sugestão do PS, a câmara mandata os serviços municipais competentes para apresentarem a este órgão municipal, “previamente ao início de qualquer intervenção”, o anteprojecto das obras de reabilitação a realizar, incluindo a identificação dos equipamentos de apoio previstos (quiosque, apoio de cafetaria, parque infantil, etc.), e os “termos de referência do futuro modelo de gestão, e das suas várias componentes, incluindo a angariação de receita”.

Lusa/DI

Fotos CML