
Figueira da Foz
Região Centro: Investimento estrangeiro no imobiliário dispara 59% - revela a Rede RE/MAX
O investimento estrangeiro no sector imobiliário da Região Centro registou um forte impulso nos primeiros cinco meses do ano, com um crescimento de 59% nas transacções intermediadas pela Re/max face ao período homólogo. A rede, que actua em 31 dos 77 concelhos da região, destaca o interesse crescente de investidores internacionais em zonas como Figueira da Foz, Penamacor e Leiria.
Segundo dados divulgados pela Re/max Portugal, este crescimento não se traduziu apenas num maior volume de negócios, mas também numa maior concentração territorial do investimento, com alguns concelhos a ganharem um peso significativo no radar internacional.
Apesar de o mercado de arrendamento manter uma média inferior a 30 transacções mensais, o segmento de compra e venda apresenta uma tendência de consolidação, aproximando-se da mesma média, mas com maior expressão no sector empresarial - refere a rede em comunicado.
Terrenos dominam operações
A preferência dos investidores tem recaído sobre terrenos e lojas, com destaque claro para os primeiros, que representam mais de 70% das transacções efectuadas, sobretudo associadas a iniciativas empresariais ou projectos de desenvolvimento - adianta aquela rede de mediação.
25 nacionalidades envolvidas
Entre Janeiro e Maio, a Re/max mediou negócios com investidores de 25 nacionalidades distintas. Em destaque, os brasileiros continuam a liderar as operações internacionais, seguidos por franceses, britânicos, ucranianos, polacos e norte-americanos.
Embora os norte-americanos ocupem a segunda posição no país em termos de investimento global, na Região Centro surgem apenas em quinto lugar, sinalizando uma preferência por outras zonas do território nacional.
Expansão geográfica e confiança no mercado
O número de concelhos com actividade da rede na região subiu para 31 em 2025, cobrindo 40% da Região Centro — um aumento face aos 30 concelhos em 2024 e aos 17 em 2023. No entanto, o crescimento das transacções foi mais acentuado do que a expansão territorial, revelando uma concentração do investimento em zonas estratégicas.