Moita reabilita moinho de maré
O município da Moita (PS), no distrito de Setúbal, ribeirinho do Tejo, reabilitou o exterior do moinho de maré de Alhos Vedro. O espaço cultural vê, assim, o seu estado de conservação ser melhorado, embora aquela infraestrura histórica ainda esteja longe de estar totalmente reabilitada
Mas as obras de reabilitação das paredes exteriores do Moinho de Maré de Alhos Vedros estão terminadas.
O espaço necessitava de ser sujeito a uma intervenção, uma vez que o equipamento municipal há muito que tinha sido intervencionado e encontrava-se num estado de degradação evidente.
As obras tiveram início em Julho passado e chegaram agora ao fim. O espaço ganhou nova vida, nova imagem com um investimento de cerca de 55 mil euros, uma obra que ajuda a freguesia de Alhos Vedros a ficar mais bonita.
Recorde-se que a margem sul do Tejo, fronteira a Lisboa, possui um património invejável de moinhos de maré. Alguns (poucos) foram reabilitados pelos diferentes municípios que constituem o território, mas há muitos que se vão degradando inexoravelmente ao longo do tempo o que constitui uma perda irreparável para o património, a memória e a história daquela vasta região. Esventrados, sem telhado, agonizam nas margens dos braços do Tejo que ali se expande antes de chegar à foz.
Os moinhos de maré, como nome indica, eram movidos pelo movimento da água, causado pelo desnível das marés nos estuários de rios. Esse movimento de marés fazia accionar a estrutura que moia os grãos dos cereais.