Parque Eduardo VII em Lisboa - Foto wirestock em Freepik
Mais 30% de árvores nas cidades pode evitar mais de 2600 mortes por ano na Europa - refere Estudo
De acordo com o relatório "Influência do ambiente urbano na saúde das pessoas", realizado pelo Instituto BIOMA da Universidade de Navarra em colaboração com a Sanitas
Aumentar em 30% a presença de árvores nas zonas urbanas poderia evitar mais de 2.600 mortes anuais na Europa. A conclusão é do relatório "Influência do ambiente urbano na saúde das pessoas", desenvolvido pelo Instituto BIOMA da Universidade de Navarra, em colaboração com a Sanitas, no âmbito da Cátedra Saúde e Ambiente.
"A concepção das cidades influencia directamente a saúde da sociedade. Ter árvores, parques e zonas verde melhora a qualidade do ar, reduz o impacto do calor e promove o bem-estar geral das pessoas. Perante esta realidade, é essencial integrar estes espaços nos ambientes urbanos, a fim de avançar para um modelo de cidade mais saudável e sustentável", explicam os especialistas do Instituto Bioma.
O estudo sublinha a importância dos espaços verdes para a saúde pública, associando a sua escassez a problemas como stress, ansiedade, obesidade e doenças respiratórias. Entre os benefícios identificados estão melhorias no sistema imunitário, cardiovascular e na qualidade do sono, além da redução das “ilhas de calor” urbanas — com descidas de temperatura até 3,5°C em parques e 3,1°C em ruas arborizadas.
Com base no conceito One Health, a Sanitas tem promovido o programa Cidades Saudáveis, que já envolveu mais de 100 mil pessoas e resultou na plantação de 75 mil árvores em Espanha. A iniciativa está agora presente também no México, Equador e Chile.
A empresa lançou ainda a 2.ª edição dos prémios Espaços Cidades Saudáveis, que premeiam projectos municipais de criação ou requalificação de espaços verdes. “A saúde e a sustentabilidade ambiental estão cada vez mais interligadas”, destaca Catherine Cummings, diretora de Sustentabilidade da Sanitas.
