Lisboa: Campus do ISCTE alarga-se e abre-se para a cidade
A requalificação do edifício, onde durante muito tempo funcionou o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e a sua integração no campus do Iscte permitiu optimizar as condições existentes daquele escola em múltiplos planos. A requalificação tornou possível, finalmente, a concretização do projecto Iscte-Conhecimento e Inovação - um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologias- , “reunindo num edifício único, renovado, requalificado e modernizado, os vários centros e grupos de investigação, recursos tecnológicos, laboratórios e parcerias existentes no Iscte”.
A frente extensa para a Avenida das Forças Armadas que o remodelado edifício exibe permitiu que aquele instituto ganhe visibilidade e melhore a relação com a cidade e as suas diferentes instituições.
o novo edifício Iscte-Conhecimento e Inovação foi financiado pelas verbas europeias do Portugal 2020, tendo o projecto sido desenvolvido por uma equipa coordenada pelo vice-reitor, arquitecto Bernardo Pizarro Miranda, que contou com a colaboração de vários estudantes de Arquitectura do Iscte.
Na cerimónia inugural que se realizou há dias Maria de Lurdes Rodrigues, Reitora do Iscte - Instituto Univresitário de Lisboa, afirmou que a requalificação é “exemplar do ponto de vista da sustentabilidade, da recuperação do património construído e do envolvimento de docentes, investigadores e alunos no desenvolvimento do projecto”.
“A entrada em funcionamento em Lisboa de um edifício reconstruído segundo os princípios da ‘New European Bahaus’, bem como a abertura do campus do Iscte à cidade, tem um grande valor simbólico na vida desta instituição, e na de Lisboa, que merece ser assinalada”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues.
O novo centro irá acolher oito unidades de investigação, três laboratórios associados, três laboratórios associativos, nove observatórios e dez laboratórios Iscte.
O antigo edifício do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) foi adquiriado pelo Iscte ao Estado, em 2011, pelo valor de 9,2 milhões de euros, tendo as obras de requalificação tiveram um custo orçado em 15 milhõesde euros.