
Figueira de Castelo Rodrigo - Foto CMFCR
Figueira de Castelo Rodrigo prolonga isenção de IMI para reforçar atractividade do concelho
A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo vai manter em 2026 todas as medidas fiscais que têm sustentado a sua estratégia de atrair novos residentes, investimento e empresas. O objectivo é claro: tornar o concelho “mais competitivo para viver, trabalhar e desenvolver actividade económica”, sublinha o presidente, Carlos Condesso (PSD).
No centro das decisões aprovadas está a prorrogação, por mais dois anos, da isenção de IMI para habitação própria e permanente até 125 mil euros — um incentivo que, segundo o autarca, tem sido decisivo na captação de famílias e na revitalização imobiliária local.
A política fiscal mantém-se igualmente estável no restante universo de tributos municipais. A taxa mínima de 0,3% de IMI continuará a aplicar-se a todos os prédios urbanos, acompanhada das deduções familiares: 30 euros para um dependente, 70 euros para dois e 140 euros para três ou mais filhos.
Na área empresarial, o município volta a isentar de Derrama as empresas com volume de negócios até 150 mil euros, mantendo a taxa de 1,5% apenas para quem ultrapasse esse limiar. A autarquia abdica ainda, pelo segundo ano consecutivo, dos 5% da participação variável no IRS, devolvendo aos residentes a totalidade desse montante.
A Taxa Municipal de Direitos de Passagem permanece nos 0,25%.
Para Carlos Condesso, este conjunto de medidas “tem permitido reduzir encargos, apoiar famílias e empresas e criar um ambiente favorável para a instalação de projectos e a fixação de população”. Numa altura de desafios económicos e demográficos, reforça, “Figueira de Castelo Rodrigo quer afirmar-se como um território onde vale a pena viver e investir”.
DI/Lusa














