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Arrendamento

Habitação

Custo médio de arrendamento estabilizou a partir de Janeiro

29 de março de 2023

Fixando-se em 1.437 euros, um valor inalterado de Fevereiro para Março, a renda média têm demonstrado estabilidade desde o início do ano. Face a 2022, há um aumento de +34,3%, com as rendas 367 euros mais caras. Lisboa continua o distrito mais caro em Março, com a renda média acima dos 2 mil euros e um dos maiores aumentos face a 2022 (+51,95%), juntamente com Leiria (53,9%) e Portalegre (+51,85%), avança hoje o estudo do Imovirtual.

O valor médio dos imóveis para arrendar mantém-se estável de Fevereiro para Março, mantendo-se inalterado em 1.437 euros, como já referido. O valor mantém-se estável desde Janeiro, quando a renda média era de 1.445 euros. Em relação a março do ano anterior, quando a renda média se fixava nos 1.070 euros, há um aumento de +34,3% (367 euros mais cara).

Guarda (+27,8%) e Portalegre (+25,1%) são os distritos com maior aumento da renda média em Março, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 522 euros e 513 euros, respectivamente.

Em contrapartida, Évora regista novamente a maior descida da renda média em Março (-23,1%), comparativamente com Fevereiro, descendo de 907 euros para 697 euros. Segue-se o distrito de Beja (-14,2%), onde a renda média se fixa em 544 euros.

Em relação a março do ano passado, Leiria (53,9%) foi o distrito com maior aumento de renda média, que subiu de 573 euros para 882 euros. Seguem-se Lisboa (+51,95%, onde sobe de 1.336 euros para 2.030 euros) e Portalegre (+51,85%, onde sobe de 338 euros para 513 euros).

Face a março do ano passado, arrendar casa ficou mais caro em praticamente todos os distritos. Apenas se registam decréscimos da renda média em Bragança (-17,8%) e Beja (-14,4%).

Bragança (396 euros), Castelo Branco (507 euros), Portalegre (513 euros) e Guarda (522 euros) são os distritos mais baratos para arrendar em Março. Lisboa é o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2.030 euros), seguindo-se Porto (1.301 euros), Setúbal (1.214 euros) e Faro (1.194 euros).


Também o preço médio de venda anunciado mostra estabilização em Março, em relação a Fevereiro (+0,52%), fixando-se em 401.786 euros. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registava um valor médio de venda de 380.558 euros, há um aumento de +5,6%, com as casas a ficar cerca de 21 mil euros mais caras.

O distrito com o maior aumento do preço médio de venda em Março, face a Fevereiro, foi a Madeira (+5%, para 498.270 euros). Seguem-se Viana do Castelo (+3,7%) e Viseu (+2,9%), com os valores a fixarem-se, respectivamente, em 268.900 euros e 191.445 euros.

Por outro lado, Bragança (-3,2%) e Évora (-2,6%) registam os decréscimos mais significativos de Fevereiro para Março, com os restantes distritos a registarem relativa estabilização.

Em relação ao mesmo mês de 2022, os distritos que registaram maior aumento no preço das casas foram a Madeira (+23,4%), Viana do Castelo (+18,4%) e Santarém (+17,8%), com os valores médios actuais de 498.270 euros, 268.900 euros e 207.664 euros, respectivamente.

Bragança (-32,8%) é novamente o distrito que, face ao mesmo mês do ano passado, regista a maior quebra do preço médio de venda. 

Guarda (111.558 euros) e Portalegre (118.798 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em março. Os mais caros foram Lisboa (624.599 euros), Faro (588.267 euros) e Região Autónoma da Madeira (498.270 euros).

“Pelo terceiro mês consecutivo, vemos uma estabilização da renda média, contrariando a tendência que observamos ao longo de todo o ano passado. Ainda se verifica que, em comparação com o ano anterior, os valores estão bastante mais elevados, mas esta estabilização demonstra a adaptabilidade do mercado ao atual contexto social e económico e faz-nos antecipar que é algo que podemos continuar a observar nos próximos meses, pelo menos a curto prazo”, refere Diogo Lopes, Marketing Manager do Imovirtual.