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Comprar um T0 está 4 900 euros mais barato do que em Junho de 2022

29 de junho de 2023

Actualmente, está a existir um abrandamento do preço das casas, mas continua a ser cerca de 26 mil euros mais caro comprar casa do que em Junho do ano passado, de acordo com o Imovirtual, portal imobiliário, que divulga, hoje, o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de Maio com Junho deste ano e com o período homólogo, Junho.

De forma geral, actualmente, está a existir um abrandamento do preço das casas, mas continua a ser cerca de 26 mil euros mais caro comprar casa do que em junho do ano passado. Relativamente à tipologia, a única que verificámos uma queda do preço é o T0, que apesar de estar 2% mais barato, face a Junho de 2022, os preços ainda continuam elevados. Por exemplo, comprar um T0, em Lisboa, está 7% mais baixo face ao período homólogo, mas em Junho de 2023, o custo ainda era de 327 799 euros.

Do mesmo modo que, nos últimos meses, temos verificado uma maior procura por moradias, sendo que, actualmente, comprar custa, em média, cerca de mais 44 942 mil euros, um aumento significativo, quando comparado com Junho de 2022.

No que ao preço médio de venda diz respeito, verifica-se uma ligeira estabilização em Junho, em relação a Maio (+0,9%), fixando-se em 413,641 euros. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registou um valor médio de venda de 386 850 euros, há um aumento de +7%, com as casas a ficarem cerca de vinte seis mil euros mais caras.

Relativamente ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se que houve um aumento na renda média de +42,4%, estando 489 euros mais, quando comparado com o período homólogo. Desde o início do ano, que se tem verificado uma ligeira estabilização dos valores médios, sendo que em junho houve uma ligeira descida, fixando-se agora em 1 641 euros.

De acordo com Sylvia Bozzo, Marketing Manager Real Estate - Imovirtual & OLX Portugal, "temos vindo a notar, ao longo dos últimos meses, uma estabilização dos custos médios de venda e de arrendamento, provocada por um abrandamento da procura. Esta situação é claramente natural tendo em conta os valores máximos atingidos ao longo dos últimos meses e que face à conjuntura económica, deixaram de ser suportados por grande parte das famílias nacionais".

Em termos de perfil do comprador, apesar de continuar a ser maioritariamente nacional, é de notar a evolução do tráfego estrangeiro que representa já cerca de 19% de todo o tráfego no Imovirtual. Tendo Brasil, Estados Unidos da América e França a liderar o ranking de pesquisas.