Cinema Batalha volta a dar «alma» ao Porto

A cidade do Porto e o Património imobiliário nacional têm razões de regozijo. O icónico Batalha abriu, de novo, as suas portas.

O agora designado Batalha Centro de Cinema foi totalmente reabilitado, com total respeito pela identidade e elevado valor patrimonial e arquitectónico do edifício.

Os frescos de Júlio Pomar que o Estado Novo havia censurado e «emparedado» - Foto Mário Nogueira

O projecto de reabilitação foi da responsabilidade do Atelier 15 Arquitectura e a obra  – assegurada pela Empresa Municipal GO Porto – representou um investimento municipal superior a cinco milhões de euros: incluiu trabalhos profundos ao nível da estrutura, da reabilitação das superfícies (pavimentos, paredes e tectos), das coberturas e elementos funcionais e da construção e instalação de novos equipamentos, acessos e redes. “O edifício encontrava-se em condições ainda mais gravosas do que se esperava antes de iniciar a empreitada” – referem fontes da autarquia, que passou a ser a proprietária do imóvel.

Facto notável da empreitada foi, ainda, a descoberta dos frescos de Júlio Pomar datados da década de 1940 que havia sido censurado e que tinham sido «emparedados» pela censura do Estado Novo.

O icónico Centro de Cinema volta ao funcionamento, com novos espaços a explorar, como a biblioteca e filmoteca, a sala-filme, a livraria e a cafetaria/bar.