Covilhã: Mais de 10 M€ de investimento aprovados para reabilitação urbana
A Covilhã ultrapassou os 10 milhões de euros de investimento aprovados através do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), anunciou a autarquia local que cita dados da estrutura de gestão daquele programa.
O município, no distrito de Castelo Branco, lembra em comunicado que o IFRRU 2020 tem como objectivo financiar investimentos em reabilitação urbana (públicos e privados) e que a Covilhã surge "numa posição de relevo" entre os concelhos com mais candidaturas aprovadas.
"Na Covilhã as candidaturas aprovadas ultrapassaram já os 10 milhões de euros de investimento. Este desempenho coloca a 'cidade neve' a liderar o maior volume de investimento em curso no interior do país e no 15.º lugar a nível nacional", é referido.
A autarquia sublinha igualmente a "posição destacada face a várias capitais de distrito da região Centro, designadamente Viseu, Santarém, Leiria, Guarda ou Castelo Branco.
Ambiente favorável ao investimento
"Os números apresentados revelam a capacidade ímpar deste concelho do interior em atrair investimento privado, designadamente numa área que se constitui como uma das maiores preocupações dos municípios", acrescenta.
Por outro lado, aponta a autarquia, as candidaturas aprovadas também vão contribuir para reforçar a estratégia local de reabilitação e revitalização urbana, "consubstanciada na criação de emprego, na atracção/fixação de novos residentes e com foco na vertente turística".
Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira (PS), afirma que os dados agora revelados "provam que existe um ambiente favorável ao investimento na Covilhã".
O IFRRU é um instrumento financeiro de mobilização das dotações aprovadas pelos Programas Operacionais Regionais (POR) e do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) do Portugal 2020.
Com uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, o IFRRU 2020 disponibiliza empréstimos em condições mais favoráveis face às do mercado, para a reabilitação integral de edifícios, destinados à habitação ou a outras actividades, incluindo as soluções integradas de eficiência energética mais adequadas no âmbito dessa reabilitação.
Lusa/DI