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Governo assina mais dois contratos de concessão no âmbito do REVIVE

 

Governo assina mais dois contratos de concessão no âmbito do REVIVE

28 de outubro de 2020

Amanhã, quinta-feira, o Governo, através da Secretária de Estado do Turismo, vai assinar os contratos de concessão para a reabilitação e exploração turística do Palacete dos Condes Dias Garcia, em S. João da Madeira, e, ainda, do Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo, ambos no distrito de Aveiro.

O Palacete dos Condes Dias Garcia é concessionado por 50 anos à Hoti Star – Portugal Hotéis, S.A., que apresentou a proposta vencedora no concurso, para a exploração de um estabelecimento hoteleiro de 4 estrelas.

“O investimento estimado — segundo nota do ministério da Economia e da Transição Digital — é da ordem dos 4 milhões de euros, prevendo-se a abertura do hotel ao público em meados de 2022”, obrigando-se o concessionário a pagar ao Estado uma renda anual de 30.528 euros pela concessão.

Construído na viragem do século XIX para o século XX, este palacete é um exemplar arquitectónico do "estilo abrasileirado" ou "arquitectura dos brasileiros", símbolo da afirmação e do prestígio pessoal e riqueza do seu proprietário, António Dias Garcia, natural de São João da Madeira, que fez fortuna no Brasil.

Também amanhã, 29 de Outubro, pelas 14h30, está agendada a assinatura do contrato de concessão, reabilitação e exploração turística do Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo, numa cerimónia que ocorrerá nas instalações da Administração do Porto de Aveiro, com a concessionária AM + PM, Lda.

A concessão do Forte vai entregue por 50 anos à sociedade AM + PM, Lda., com vista à sua reabilitação e exploração com fins turísticos. A renda anual é de 6.500 euros, “estimando-se um investimento total no valor de 5,6 milhões de euros”.

Os dois imóveis integram o Programa REVIVE, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças, com a colaboração das autarquias locais e a coordenação do Turismo de Portugal. O principal objectivo é promover a recuperação de imóveis públicos de elevado valor patrimonial “que não estão a ser usufruídos pelas comunidades, através da realização de investimentos privados que os tornem aptos para afcetação a uma actividade económica lucrativa, com vocação turística”.

Numa fase em que o sector do turismo nacional e da hotelaria é duramente atingido pela pandemia da covid-19 não deixa de ser animador para o sector a disponibilidade de investimento destes empresários que apostam em “dar uma nova vida a estes imóveis históricos”, projectos que irão contribuir para a atracção de turistas para a região e poderão constituir uma âncora do desenvolvimento local.

 

Adjudicadas 18 concessões

Até ao momento foram lançados concursos para a concessão de 22 imóveis dos 49 imóveis que estão incluídos no Programa, tendo sido adjudicadas 18 concessões, que representam um investimento total estimado em cerca de 138,6 milhões de euros e rendas anuais na ordem dos 2,4 milhões de euros.

Actualmente, refere ainda a nota do ministério da Economia e da Trasição Digital, “está aberto, no REVIVE, o concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, prevendo-se para breve o lançamento dos concursos de concessão dos Fortes de S. João da Cadaveira e de S. Pedro, em Cascais, do Santuário de Cabo Espichel, em Sesimbra e da Casa do Outeiro, em Paredes de Coura”.