Renda mediana de novos contratos de habitação cresceu 8,6% no 2º trimestre
Renda mediana de novos contratos de habitação cresceu 8,6% no segundo trimestre e número de novos contratos aumentou 2,1% face ao período homólogo, avança hoje o INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, no período em análise, a renda mediana dos 21 005 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,55 euros/m2. Este valor representa um crescimento homólogo de 8,6%, superior ao observado no trimestre anterior (+6,4%). O número de novos contratos de arrendamento também registou um aumento face ao 2º trimestre de 2021 (+2,1%).
Face ao 2º trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III. As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/m2), Algarve (7,41 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 euros/m2) e, com excepção do Algarve, estas sub-regiões apresentaram também crescimentos homólogos superiores ao do país.
No 2º trimestre, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados – Cascais (12,78 euros/m2), Lisboa (12,61 euros/m2), Oeiras (11,00 euros/m2) e Porto (10,15 euros/m2) – registaram um crescimento homólogo superior ao do país (+19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respectivamente).
No 2º trimestre de 2022, o número de novos contratos de arrendamento foi maior que o registado no mesmo trimestre de 2021 (20 568 novos contratos), representando um aumento da atividade de arrendamento de +2,1%, salientando-se, contudo, a forte desaceleração face ao comportamento verificado no trimestre anterior.
Os municípios de Almada (+13,0% e +12,0%) e Lisboa (+14,6% e +9,2%) – da Área Metropolitana de Lisboa –, Maia (+10,8% e +22,6%) – da Área Metropolitana do Porto –, Vila Nova de Famalicão (+25,2% e +5,1%) e Leiria (+13,2% e +9,0%), evidenciaram-se por apresentarem simultaneamente taxas de variação homóloga da renda mediana por m2 e do número de novos contratos de arrendamento superiores às do país.
Por outro lado, Gondomar (+8,4% e +0,8%) e Santa Maria da Feira (+8,0% e -5,2%) – da Área Metropolitana do Porto –, Amadora (+7,3% e -2,1%), Sintra (+8,6% e -4,2%) e Vila Franca de Xira (+7,5% e -4,9%) – da Área Metropolitana de Lisboa –, Guimarães (+2,7% e -0,4%) e Coimbra (+7,9% e -8,8%), apresentaram variações homólogas da renda mediana e do número de novos contratos de arrendamento inferiores às do país.
Barcelos (+0,0% e +10,9%) e Loures (+7,6% e +6,6%) registaram taxas de variação homóloga da renda mediana por m2 inferiores à do país e taxas de variação homóloga do número de novos contratos de arrendamento, superiores.
No 2º trimestre de 2022, o número de novos contratos de arrendamento foi maior que o registado no mesmo trimestre de 2021 (20 568 novos contratos), representando um aumento da actividade de arrendamento de +2,1%, salientando-se, contudo, a forte desaceleração face ao comportamento verificado no trimestre anterior.