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Fotomontagem de Gerd Altmann para Pixabay

Queda de confiança de consumidores arrasta quebra de sentimento económico na Europa

28 de setembro de 2023

O sentimento económico voltou a recuar em Setembro na zona euro (-0,3 pontos para os 93,3) e na União Europeia (-0,4 para os 92,8), arrastado pela quebra da confiança dos consumidores, informou hoje a Comissão Europeia.

De acordo com os dados divulgados pela Direcção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) do executivo comunitário, na UE o sentimento económico está a recuar desde Maio, depois de em Abril se ter mantido estável face a Março.

Na zona euro, a trajectória descendente do indicador regista-se desde Fevereiro.

Quer entre os 27 Estados-membros, quer na média dos países do euro, o recuo do sentimento económico foi arrastado pela quebra da confiança dos consumidores (na UE de -18,7 e na zona euro -17,8).


Imagem de Mohamed Hassan para Pixabay


Considerando as maiores economias da UE, o sentimento económico piorou em Espanha (-3,2 pontos) e Itália (-2,2), tendo melhorado em França (2,7) e se mantido praticamente estável na Alemanha (0,3), Países Baixos (0,3) e Polónia (-0,1).

Em contrapartida, o indicador de expectativas de emprego registou uma subida de 0,6 pontos para 102,4 na UE e 0,5 pontos para 102,7 na área do euro, mantendo a sua posição acima da média de longo prazo (100 pontos).


Portugal: confiança dos consumidores e sentimento económico em baixa...

Por cá, o indicador de confiança dos consumidores portugueses voltou a diminuir em Setembro, após ter atingido em Julho máximos desde Fevereiro de 2022, enquanto o indicador de clima económico recuou pelo terceiro mês consecutivo, divulgou hoje o INE.

Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores" do Instituto Nacional de Estatística (INE), “o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em Agosto e Setembro, de forma mais expressiva no último mês, após ter registado em Julho o valor máximo desde Fevereiro de 2022”.

Quanto ao indicador de clima económico, “diminuiu entre Julho e Setembro, após ter estabilizado em Junho”, tendo os indicadores de confiança diminuído no comércio e nos serviços e aumentado na construção e obras públicas e na indústria transformadora.

Lusa/DI