"Porto de Arquitectura" promove visitas abertas a oito edifícios contemporâneos na cidade
O programa “Porto de Arquitectura”, desenvolvido pela Câmara do Porto e Casa da Arquitectura, vai, entre Fevereiro e Julho, promover visitas abertas, seguidas de debates, a oito edifícios da cidade representativos da arquitectura contemporânea.
Na apresentação da iniciativa, que decorreu hoje no Batalha Centro Cinema, o director-executivo da Casa da Arquitectura, Nuno Sampaio, destacou que o objectivo “é debater a cidade com a cidade”.
Entre Fevereiro e Julho, a iniciativa vai passar por oito edifícios: Terminal Intermodal de Campanhã e Capela Quinta do Mitra, M.Ou.Co Hotel, sede GO Porto e Porto Ambiente, Escola Secundária Alexandre Herculano, casas Dona Leonor, residências Dom Pedro Quinto, Hoso – BigCity Porto Asprela e Universidade Lusíada.
As visitas serão conduzidas pelos ateliers e arquitectos autores dos projectos, nomeadamente Nuno Brandão Costa, gabinete Arquitectos Aliados, César Machado Moreira e Ricardo Caetano de Freitas, Alexandre Alves Costa, Miguel Ribeiro e Sérgio Fernandez (Atelier 15), Cerejeira Fontes Arquitetos, Adriano Pimenta, gabinete OODA e João Mendes Godinho.
Mediante os locais, as vistas podem abranger grupos entre 30 e 50 pessoas.
Cada visita será precedida de um debate com outras personalidades ligadas aos espaços e que serão revelados em breve.
Os cidadãos podem inscrever-se através do ‘site’ da Casa da Arquitectura, sendo a visita gratuita.
Segundo Nuno Sampaio, os oito edifícios escolhidos permitirão “ajudar a descodificar a nova arquitectura da cidade” e são mote para muitas questões, tais como, “de que modo pode a cultura ser motor da construção na cidade”.
Também o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, afirmou que estas “são obras de grande qualidade arquitectónica” que “não estavam a ter a merecida visibilidade na cidade”.
“A cidade constrói-se projecto a projecto”, salientou o vereador, dizendo esperar que esta seja a primeira edição do programa.
“A arquitectura merece ser celebrada”, destacou Pedro Baganha.