Mota-Engil fecha 1º trimestre com um recorde no volume de negócios de 2.558 milhões de euros
Na apresentação dos resultados do 1º semestre, a construtora revela um crescimento de 89% no volume de Negócios e manutenção dos níveis recorde da carteira de encomendas que lhe permite rever em alta as vendas no final do ano para 5 mil milhões de euros.
A Mota-Engil refere ainda foi um período marcado por um forte crescimento e muito próximo do valor total do ano de 2021, em que o Grupo atingiu 2.592 milhões de euros neste indicador. Para este desempenho de expressivo crescimento, importa destacar que todas as áreas de negócio apresentaram crescimento mínimo de duplo dígito no primeiro semestre, com destaque para o negócio core de Engenharia e Construção que cresceu 104%.
A par do crescimento do Volume de Negócios, verifica-se que o desempenho operacional foi positivo ao nível das margens, mantendo-se em níveis alinhados com o histórico do Grupo, o que permitiu atingir um valor de EBITDA de 352 milhões de euros, superando o anterior máximo num primeiro semestre que era o de 207 milhões de euros alcançados em 2022, traduzindo assim num crescimento do EBITDA de 70%, o que permitiu aumentar ainda de forma mais expressiva o Resultado Operacional (EBIT) em +160% para os 213 milhões de euros.
Desta forma, o Grupo alcançou um Resultado Líquido de 30 milhões de euros (+154%), alcançando o melhor Resultado Líquido dos últimos sete anos num primeiro semestre. Para além do resultado operacional positivo, os resultados hoje apresentados demonstram a capacidade de geração de caixa, facto que se verifica no crescimento do cash-flow proveniente das operações, no valor de 174 milhões de euros (uma melhoria de 22% face ao homólogo).
Protagonizando um investimento (CAPEX) de 187 milhões de euros de modo a suportar o forte crescimento registado na actividade, e com 68% do investimento a destinar-se a contratos de médio e longo prazo, o grupo Mota-Engil conseguiu conciliar um forte crescimento operacional com o foco na rentabilidade e geração de caixa, o que permitiu no primeiro semestre de 2023 manter o rácio de Dívida Líquida / EBITDA abaixo de 2x, objetivo este que havia sido previsto de ser alcançado em 2026 mas que o Grupo vem conseguindo manter nos últimos dois semestres de forma consolidada.
A par do desempenho operacional e financeiro, o Grupo conseguiu no primeiro semestre manter a sua Carteira de Encomendas nos níveis recorde de 12,6 mil milhões de euros atingidos em dezembro, a que se somam os cerca de 2 mil milhões de euros de novos contratos assinados depois de junho. A concluir refira-se que o Grupo anunciou hoje uma revisão em alta sobre a estimativa de crescimento no total do ano de 2023, que inicialmente previa +20% no Volume de Negócios, colocando na apresentação hoje publicada sobre os resultados, uma nova previsão para atingir os 5 mil milhões de euros no final do presente ano.