Espanha vai ampliar aeroporto de Madrid
Enquanto por cá continuamos enredados na discussão arrastada da futura localização do novo aeroporto de Lisboa, em Espanha, «nuestros hermanos» não perdem tempo.
O Presidente do Governo, Pedro Sánchez, acaba de anunciar esta sexta-feira que o investimento para a ampliação do aeroporto de Barajas, em Madrid, ascenderá a 2,4 mil milhões de euros, o que permitirá aumentar a sua capacidade para 90 milhões de passageiros até 2031.
Sánchez fez este anúncio na feira de turismo Fitur, que decorre na capital espanhola até domingo.
Segundo a Aena, empresa que gere os principais aeroportos do país vizinho, O Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas registou o maior número de passageiros em 2023 com 60.220.984, representando um crescimento de 18,9% em relação a 2022, seguido de Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 49.909.544 (+19,9% em relação a 2022); Palma de Maiorca, com 31. 105.987 (+8,9%); Málaga-Costa del Sol, com 22.344.373 (+21,1%); Alicante-Elche Miguel Hernández, com 15.747.678 (+19,2%); Gran Canaria, com 13.961.638 (+12,4%); Tenerife Sur, com 12.337.244 (+14%); e Valência, com 9.948.141 (+22,6%).
O aeroporto de Madrid começou operar, ainda em construção, em Abril de 1930 , mas nos final da dácada de 40 a aerogare já tinha três pistas em funcionamento. O Terminal Nacional, actual T2, começou a ser construído em 1954 e foi inaugurado nesse mesmo ano. Nos anos de 1970, com o auge do turismo e a chegada do Boeing 747, o aeroporto alcança os 4 milhões de passageiros, e inicia a construção do terminal internacional (actual T1).
Depois de várias obras expansivas intercalares, o grande investimento de amplicação ocorre já no início do séc. XXI. A nova área terminal consistiu na construção dos novos terminais T4 e o seu satélite, o T4-S. O Terminal 4 tem 470 000 m², 38 posições de contacto e a capacidade para 35 milhões de passageiros por ano, enquanto o edifício satélite tem 290 000 m², 26 posições de contacto e a capacidade para 15 milhões de passageiros por ano.