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Escritórios: absorção no mercado do Porto cresceu ligeiramente em 2022

16 de março de 2023

O mercado de escritórios do Porto, encerrou o ano de 2022 com um total de 58.493 m² colocados, num total de 76 operações registadas. A informação consta do mais recente “On Office Porto”, elaborado pela consultora nortenha Predibisa, referente ao 4.º trimestre do ano transacto.

Ao longo de 2022, a consultora “reforçou a sua posição no mercado de escritórios da região norte, sendo responsável por 18.798 m² colocados (32% da área total absorvida), e quase 1/3 das operações realizadas (24 em 76). Os meses de Setembro, Maio e Abril revelaram-se os melhores do ano em termos de área absorvida com cerca de 29.500 m², mais de metade da área total colocada em 2022.

Comparativamente ao período homólogo (2021), houve um ligeiro crescimento na área colocada, que se traduziu num aumento de 3% (mais 1.908 m²), sustentado pelo número de transacções que passou de 63 para 76 (crescimento de 21%). Em termos de área média de superfície contratada por operação, verificou-se um decréscimo de 14% (de 898 m² em 2021, para 770 m² em 2022).



“A procura e as dinâmicas por zona - adianta o On Office -  mantiveram-se em linha ao longo de todo o ano, com a cidade do Porto a consolidar o estatuto de concelho com maior actividade. No Porto verificaram-se um total de 54 operações que se traduziram em 36 285 m² (62% da área total colocada no ano), subdivididos pelas cinco zonas (Baixa, Boavista, Oriental, Outros Porto e ZEP)”.

Em 2022 “foi a zona de Matosinhos que se destacou, com 34% da área total colocada (19 805 m2) e 22% do número de transacções registadas no acumulado do ano (17 em 76). Seguiu-se a zona CBD Baixa com 17 933 m² colocados e 12 operações, a CBD Boavista com 10 122 m²  e 22 operações, a ZEP com 4 276 m² e 10 operações, a Maia com 3 operações e 1 935 m² e finalmente Vila Nova de Gaia com apenas 2 operações e 468 m².


Quanto às transacções de maior dimensão registadas ao longo do ano, refere o estudo, “destacam-se 4 operações com áreas superiores a 3.000 m², duas na zona de Matosinho e duas na CBD Baixa . Relativamente às restantes operações, vinte e nove têm áreas compreendidas entre os 500 m² e os 3.000 m², vinte e três com áreas entre os 200 m² e os 500 m² e vinte com áreas inferiores a 200 m², o que se traduz num equilíbrio do número de operações por intervalo de área”.

Os ‘players’ responsáveis pelas maior ocupação de áreas de escritórios, foram as empresas ligadas ao sector dos “TMT’s & Utilities” com 49%, seguindo-se “Serviços a Empresas” com 16%, os “Serviços Financeiros” com 13% e “Outros Serviços” com 11%. Os restantes 11% estão repartidos  por  entidades  ligadas  a  “Farmacêuticas  e  Saúde”,  “Consultores  e  Advogados”,  “Construção  e  Imobiliário”  e  “Produtos  de Consumo”.

Ao longo de 2022, os factores que levaram as empresas a procurarem novos espaços de escritórios no Grande Porto distribuíram-se entre a mudança de instalações e a necessidade de expansão de área, com cada um destes factores a motivarem 35% da área colocada, seguindo-se a captação de novos players para a região que representa 30% da área absorvida.