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Foto CMP

Dois bons exemplos que nos chegam de Palmela

31 de outubro de 2024

O município de Palmela, no distrito de Setúbal e a escassos quilómetros da capital, tem sabido zelar pelos seus interesses. Extenso no seu território (é o 57.º maior município do país) mas relativamente pouco populoso (72.938 habitantes em 2023), urbano e rural, dormitório, industrial e agrícola, o concelho faz jus à sua maior riqueza: a produção vinícola; mas potenciando aquela que poderá vir a ser uma fonte importante de riqueza e emprego: o turismo.

Ora como o turismo não se faz sem informação e divulgação, Palmela tem procurado estar presente em algumas das maiores feiras do sector em Portugal e além fronteiras. Para divulgar o seu território, a sua cultura e património, o município de maioria CDU alugou agora o «espaço visual» de um camião TIR de uma empresa da região, personalizando-o com decoração alusiva ao concelho e que está circular em Portugal e Espanha, com o objectivo de promover e internacionalizar a marca turística “Palmela Conquista”.

A viatura exibe a frase “Uma terra a descobrir…” em português e castelhano, o logotipo Palmela Conquista, uma imagem do Castelo de Palmela numa das laterais e, na outra, uma composição gráfica alusiva à oferta de Enoturismo, Gastronomia, Natureza, Desporto, Cultura e Património, semelhante ao conceito gráfico e identidade dos flyers sobre o concelho que estão disponíveis em cerca de 100 hotéis da Área Metropolitana de Lisboa. Convida ainda a uma visita ao site https://visitpalmela.pt e ao Facebook e Instagram Palmela Município, para saber mais sobre o que o concelho tem para oferecer.



Inventariar e monitorizar a cobertura vegetal da região

Outra preocupação do concelho tem sido a preservação da cobertura vegetal da região, aqui e ali assolada por incêndios nos períodos mais críticos do ano. E como as zonas verdes são cada vez mais importantes, até pelo aquecimento global que afecta desmesuradamente o tecido urbano, o município presidido por Álvaro Amaro resolveu adjudicar a execução do inventário do arvoredo urbano do concelho a uma empresa especializada.

Esta acção dá cumprimento à Lei n.º 59/2021, de 18 de Agosto, que estabelece o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano, aplicável aos espécimes integrantes do domínio público e privado do Município e ao património arbóreo pertencente ao Estado.

Para além do cumprimento do normativo legal - diz a autarquia em comunicado -, “pretende-se, com este trabalho, obter a rigorosa catalogação com informação sobre a espécie, dimensões, idade aproximada e estado fitossanitário de cada árvore em espaço público, tais como ruas, praças, parques e jardins e promover o conhecimento e a conservação sustentável do rico património público arbóreo do Município”.

Estes registos - adianta -  permitirão, também, identificar espécimes vulneráveis e em risco, assim como avaliar a contribuição de cada espécime para a absorção e fixação de dióxido de carbono, essenciais à qualidade do ar urbano. Paralelamente, será constituído um arquivo visual, que documentará o desenvolvimento de cada exemplar e possíveis intervenções, como podas ou tratamentos fitossanitários, promovendo um acompanhamento contínuo e integrado.

A informação recolhida será estruturada num Sistema de Informação Geográfica (SIG), o que possibilitará o cálculo da área de sombra e a proximidade de infraestruturas, aspectos fundamentais para o planeamento urbano e a gestão eficiente dos espaços verdes.