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Arrendamento

 

Custo médio de arrendamento estabiliza em Março em relação a Fevereiro mas sobe 33% face a 2023

26 de março de 2024

Beja, Setúbal, Lisboa, Faro, Évora e Santarém foram os distritos que tiveram a maior subida dos valores de arrendamento comparado com o mesmo período de 2023, indica o relatório divulgado hoje pelo Imovirtual.

No seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal, o portal imobiliário, refere que em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de +33%, estando 320 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Apesar de estarmos a verificar uma ligeira estabilização dos valores médios, em março houve um aumento (+4%), fixando-se agora em 1 300 euros, comparado com o mês passado.

O mesmo aconteceu com os preços da venda de casas, no qual a subida tem sido também mais ligeira. De forma geral, comprar uma casa continua a ser cerca de 31 000 euros mais caro, do que em março do ano passado (+11%), em que o  valor médio de venda era de 290 000 euros e passa a ser 321 000 euros. Mas, quando comparado com o mês passado, fevereiro, verifica-se uma estabilização.

Relativamente à designação do imóvel, verificámos que comprar um apartamento, atualmente, está 12% mais caro do que o mesmo período em 2023. Enquanto uma moradia teve uma subida de 10%, face ao período homólogo.

Quanto à tipologia, todas têm tido subidas nos seus preços, contudo, as casas T2 e T3 são as tipologias que mais subiram o preço (+16% e 1+3%, respectivamente), quando comparado com os valores de 2023.

Beja (+54%), Castelo Branco (+21%), Vila Real (+16%) e Bragança (+13%) são os distritos com maior aumento da renda média em março, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 1 000 euros, 562.50 euros, 500 euros e 450 euros, respectivamente.

Em contrapartida, Portalegre (-28%) foi o distrito que registou a maior descida da renda média em Março, comparativamente com Fevereiro, descendo ambos para 380 euros. Segue-se o distrito de Leiria (-6%), onde a renda média se fixa, actualmente, em 850 euros.

Comparativamente com março do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Beja (+104%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 490 euros para 1 000 euros; Setúbal (+33%), passa de 900 euros para 1 200 euros, Lisboa (+29%) passa de 1 400 euros para 1 800 euros, Faro (+28%), passa de 900 euros para 1 150 euros, Évora (+25%), que passa 600 euros para 750 euros e Santarém (+25%), que passa de 600 euros para 750 euros.

Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Vila Real (-10%) foi o que registou a maior descida, onde a renda média se fixa, actualmente, 500 euros. Seguindo-se Portalegre (-10%), que passa a ter como renda média, 380 euros e Guarda (-2%), que desce para 412.50 euros.

De forma geral, Portalegre (380 euros), Guarda (412.50 euros), Bragança (450 euros) e Vila Real (500 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa, em Março. Lisboa continua a ser o mais caro, (1 800 euros), seguindo-se a Ilha da Madeira (1 600 euros), Porto (1 200 euros), Setúbal (1 200 euros).

Os dados referem-se ao comparativo de Fevereiro com Março deste ano e com o período homólogo, Março de 2023.