Crédito Habitação: Taxa de juro subiu para 2,217%, o valor mais elevado desde Junho de 2012
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 2,217% em Janeiro de 2023, o valor mais elevado desde Junho de 2012, avança hoje o INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística - INE, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 3,307%, o que traduz um aumento de 59,2 p.b. face a Dezembro de 2022.
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 2,220% (+31,7 p.b. face a Dezembro de 2022). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 58,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 3,306%.
Prestação
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu nove euros, para 308 euros, valor mais elevado desde março de 2009. Deste valor, 115 euros (37%) correspondem a pagamento de juros e 193 euros (63%) a capital amortizado em Janeiro de 2022, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (254 euros). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 23 euros, para 559 euros.
Capital médio em dívida
O INE indica ainda que em Janeiro de 2023, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 353 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62 357 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 126 805 euros, menos 3 397 euros que em dezembro de 2022.