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©Telmo Miller

MAP Group: nasce um novo «big player» no mercado imobiliário

19 de novembro de 2024

Ao fim  de 12 anos de existência, a MAP Engenharia dá um salto de gigante e transforma-se em MAP Group, com seis novas áreas de negócios.

José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis, os dois sócios fundadores da empresa, confidenciam ao DI as razões da mudança, em grande medida motivada como resposta às necessidades específicas do mercado da construção e do imobiliário em Portugal.

A transformação da MAP Engenharia para um Grupo com seis áreas de negócio foi um enorme salto. O que proporcionou este crescimento?

Essencialmente o que proporcionou este crescimento foram os nossos excelentes resultados, resultados estes fundamentados numa crescente carteira de clientes, que aumentou todos os anos e em todos os sectores: residencial, escritórios, turismo, industrial e logística, espaços comerciais, educação, etc. Isso e uma estratégia focada na diversificação e resposta às necessidades específicas do mercado da construção e do imobiliário em Portugal. Esta transformação foi impulsionada pelo objectivo de criar valor através de três pilares principais: Construção, serviços e investimento.



Porque foram escolhidas estas seis áreas de negócio, para além da MAP Engenharia e Construção, a MAP Spaces, a Villas, 'a MAP Group Company, a MAP Property Services, a MAP Real Estate e a MAP Capital.

A escolha das seis áreas de negócio pelo MAP Group baseou-se na intenção de nos expandirmos de acordo com aquela que já era a natural evolução da MAP Engenharia, ou seja, na verdade, quando eramos uma só, já havíamos integrado nos nossos projectos, muitos serviços de todas estas áreas que agora com o MAP Group encontram-se devidamente identificadas e com profissionais especializados das áreas em questão. É afamada ideia de irmos ao encontro das necessidades do cliente e de responder de forma mais abrangente nos sectores de construção e imobiliário. Estas áreas foram seleccionadas estrategicamente para permitir ao grupo actuar de forma mais integrada e diversificada. Podemos enumerar e explicar cada uma delas: a MAP Engenharia e Construção - Continua como o pilar central e tradicional do grupo, focada na construção de grandes projectos em todos os sectores, a MAP Spaces - atende à crescente procura de renovação, decoração e design de interiores, especialmente em espaços de escritórios, comerciais e hotéis, onde existe uma procura por ambientes mais modernos, sustentáveis e bastante personalizados, adequados às tendências actuais. As VILLAS, 'a MAP Group Company' – é a única construtora especializada neste segmento, o nicho de luxo, esta área é dedicada exclusivamente à construção de moradias de alta qualidade, oferece um serviço também muito personalizado para clientes particulares. A MAP Property Services – divide-se em serviços de gestão património imobiliário, simultaneamente assegura a manutenção e valorização de activos ao longo do tempo, esta é uma área onde, desde há muitos anos, a MAP Engenharia providenciou o seu know-how e track-record. A MAP Real Estate - está no mercado como um veículo de coinvestimento, com o objectivo de desenvolver e promover novos projectos imobiliários em parceria com outros investidores. E finalmente a MAP Capital - alavanca oportunidades de investimento mais amplas, esta divisão apoia a diversificação dos negócios do grupo, complementando as suas actividades principais, mas nunca deixando de abrir portas para áreas também fora do core.

Acreditamos que a combinação destas áreas permite ao MAP Group operar com maior flexibilidade e responder de forma integrada aos desafios do sector, mantendo-nos competitivos e preparados para responder às exigências dos nossos clientes com serviços mais especializados e completos

José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis - ©Telmo Miller


Na apresentação do MAP Group, realçaram o facto de que com a MAP Real Estate não pretendiam ser promotores mas sim parceiros em projectos. Desta forma, o que o mercado pode esperar desta empresa?

Reforço o mencionado acima, a MAP Real Estate tem a intenção de reduzir o risco associado ao negócio e desbloquear projectos estagnados. Também essa realidade já aconteceu na nossa operação antiga. Estamos no mercado como um veículo de coinvestimento, com o objectivo de desenvolver e promover novos projectos imobiliários em parceria com outros investidores, dispostos a aportar capital e a garantir o controlo do risco associado.

Que oportunidades encontram neste momento no mercado imobiliário em Portugal?

As oportunidades são inúmeras, e normalmente as quase sempre destacadas ao longo dos últimos anos, menciona-se sempre o aumento da procura internacional, o investimento em áreas urbanas e periféricas, os investidores estrangeiros que procuram propriedades exclusivas nas grandes cidades, no Algarve e litoral alentejano, a segurança, a qualidade de vida e a estabilidade do país continuarão a ser oportunidades deste mercado em Portugal. Diria que a que vale a pena destacar agora, é o futuro OE para 2025, que se conseguir pôr em prática a redução da tx de IVA para 6% pode vir a transformar fortemente a dinâmica do mercado e finalmente também ajudar a mitigar a crise habitacional que o país atravessa, nomeadamente para a classe média e para os jovens.

Quais as ambições do Grupo? Pensam na internacionalização?

A nossa ambição agora é crescimento e consolidação porque estes dois factores vão ser os impulsionadores directos da internacionalização. Cremos que será uma consequência natural, orgânica e imperativa de uma empresa que se tem mantido cumpridora da sua visão e missão.