Câmara de Lisboa abre candidaturas para mais 70 habitações com renda acessível
A Câmara Municipal de Lisboa abriu hoje as candidaturas a dois concursos do Programa Renda Acessível (PRA), ao abrigo dos quais vão ser entregues 70 habitações, em várias freguesias da cidade.
O PRA destina-se a pessoas ou agregados familiares que procuram casa em Lisboa e não têm capacidade para aceder aos valores pedidos pelo mercado privado de arrendamento. As candidaturas decorrem online, através da Plataforma Habitar Lisboa, e a atribuição das habitações é realizada através de concurso por sorteio.
“Estamos a realizar um esforço sem precedentes para dar respostas aos graves problemas de habitação com que nos confrontamos na cidade, com medidas concretas e diversificadas. Temos procurado por todas as formas agilizar essas respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização de habitações municipais – incluindo muitas que estavam fechadas quando iniciámos o mandato – e o programa de apoio à renda”, afirma Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
“Desde o início do mandato já entregámos 1823 habitações, das quais 815 em renda acessível. Com os dois concursos que hoje abrimos, vamos entregar mais 70, garantindo a dezenas de famílias a oportunidade de residir em Lisboa, em habitações dignas e com rendas acessíveis, com valores mensais a partir dos 150 euros”, congratula-se Carlos Moedas.
Um dos concursos do PRA hoje abertos inclui 57 habitações, com tipologias entre T0 e T3, nas freguesias de Ajuda, Alvalade, Areeiro, Beato, Benfica, Campolide, Lumiar, Marvila, Olivais, Parque das Nações e Penha de França. Dos fogos a atribuir, 36 localizam-se num edifício na Estrada de Moscavide, na freguesia do Parque das Nações, cuja construção teve início em Março de 2022 e que resulta de um investimento municipal de 3,9 milhões de euros, que a Autarquia candidatou ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O segundo concurso hoje aberto inclui apenas habitações na freguesia de Benfica, num total de 13, que são propriedade da Junta de Freguesia de Benfica e foram financiadas por verbas do Programa 1.º Direito e do PRR.