Banco de Portugal vai instalar-se em Entrecampos
A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade Property Europe, SA., assinou hoje um Memorando de Entendimento com o Banco de Portugal no qual se estabelecem as bases para a edificação de um imóvel localizado em Entrecampos, Lisboa, destinado à instalação desta Instituição. A transacção está sujeita à obtenção das aprovações necessárias e à conclusão das negociações entre as partes.
Para a Fidelidade, o projecto de Entrecampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa, criando um marco urbano que combina sustentabilidade, design contemporâneo e funcionalidade. O projecto integra edifícios residenciais, escritórios, comércio, parqueamento, zonas verdes e outros espaços públicos, servindo toda a área circundante, “promovendo uma qualidade de vida excepcional, diversidade e um dinamismo que posicionará Entrecampos como um exemplo de revitalização urbana na Europa” - refere a Fidelidade detido pelos chineses da Fosun Internacional.
O mega empreendimento de Entrecampos conta com a participação dos aclamados arquitectos como Ana Costa, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, ambos laureados com o Prémio Pritzker, responsáveis pelos edifícios residenciais. Os edifícios de escritórios e comerciais foram desenvolvidos pelo atelier internacional de arquitectura KPF e pelo gabinete português Saraiva e Associados, que contribuíram para o planeamento e harmonização urbana do projecto.
O terreno onde será construído o edifício Banco de Portugal localiza-se na Parcela A da Unidade de Execução de Entrecampos, em Lisboa. O acordo, que culmina um extenso trabalho de análise técnica, funcional e jurídica, envolvendo equipas de ambas as entidades, como refere o regulador bancário nacional em comunicado, “reflecte o interesse do Banco de Portugal em ali concentrar os seus escritórios em Lisboa e o compromisso da Fidelidade em concretizar a transacção. A respetiva formalização está sujeita à conclusão satisfatória das negociações e à obtenção das aprovações necessárias.
O projeto, segundo o BdeP “apresenta uma infraestrutura moderna e funcional com os mais altos padrões de sustentabilidade, numa localização central com grande acessibilidade, integrada e aberta à comunidade, devendo estar concluído no terceiro trimestre de 2027”. Que adianta_ “A concretização desta aquisição vai ao encontro das necessidades do Banco de Portugal nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com várias décadas de procura da melhor solução para uma localização única do espaço de escritórios na cidade de Lisboa”.