Baixa Pombalina: reabilitação segue o seu curso...
Ao contrário dos tempos do Marquês de Pombal, em que a reconstrução do centro da cidade - devastado, em 1755, por uma série de trágicos acontecimentos: o terramoto, o marmoto que se lhe seguiu e o grande incêndio por ele ocasionado - foi centralizada pelo Estado, tendo o visionário Sebastião José de Carvalho e Melo se rodeado por uma competente equipa liderada pelo Engenheiro-Mor Manuel da Maia e dos arquitectos Eugenio dos Santos e Carlos Mardel, que desenvolveu a reconstrução da baixa de Lisboa. Nos tempos contemporâneos a reabilitação desta parte nobre da cidade surge, em grande parte da iniciativa dos proprietários e empresas privadas.
Desde há, pelo menos, duas décadas que muito tem sido feito. O incremento do turismo, a notoridade que Lisboa ganhou internacionalmente, a criação dos «golden visa» contribuiram para que a reabilitação do património histórico e edificado que o Marquês de Pombal nos deixou fosse sendo reabilitado, muitas vezes sem a celeridade e o progresso que todos desejariam...
Daí que a reabilitação de mais um prédio no centro histórico da capital seja sempre visto com particular curiosidade e atenção. A Kalam, empresa criada em 1987 e com um portefólio notável de reabilitações um pouco por todo o mundo, tranquiliza desde logo para hipotéticos riscos da intervenção. Falamos de um «novo» prédio com mais de 200 anos, em plena rua da Conceição, cuja restauração e renovação está em curso.
A Kalam Portugal foi convidada a reabilitar este bonito edifício Pombalino pela empresa proprietária do mesmo, a Maya Capital, um promotor Inglês de referância, e que se inicia em terras Lusas, com projecto de arquitectura desenvolvido pela ADOC e fiscalização da Engexpor.
Recorde-se a Maya Capital, no ano de 2021, adquiriu por 65 milhões de euros em Lisboa sete activos prime, maioritariamente residenciais, espalhados pelo centro da cidade, naquela que foi a primeira transação da nova plataforma ibérica da Maya Capital e, também, a maior aquisição da empresa até então.
A Kalam Portugal afirma-se orgulhosa “de poder levar a cabo esta tão importante obra e assim contribuir para a continua reabilitação do cento histórico de Lisboa e colocar ao serviço de Portugal, o nosso conhecimento e experiência internacional, pela mão dos artesãos e técnicos especializados que compõe a nossa equipa”.
Um projecto a que voltaremos, logo que recolhamos mais pormenores sobre a sua execução.
