CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Arquitectura

Pintura de José Malhoa nos Paços do Concelho de Lisboa.

Casa Malhoa (Prémio Valmor 1905)

Edifício Almirante Reis, 2 (1908)

Rua Alexandre Herculano, 25 (1911)

Rua Viriato, 5 (1917)

Av. 05 de Outubro, 207-215 (1929)

Edifício do Diário de Notícias (1940)

Avenida António Augusto de Aguiar, 9 (1943)

Av. Sidónio Pais, 14 (1945)

Cinema São Jorge (1950)

Av. EUA, 12-40 (1957)

Edifício «Franjinhas», Rua Braamcamp (1971)

Fundação Calouste Gulbenkian (1975)

Edifício EDP, av. 24 de Julho (2017)

Atribuição dos Prémios Valmor e Municipal de Arquitectura 2018, 2019 e 2020

5 de novembro de 2024

A Câmara Municipal de Lisboa vai celebrar amanhã, dia 06 de Novembro, os melhores edifícios que se fizeram na Cidade nos últimos anos. Recuperando cinco anos de atraso, o presidente Carlos Moedas irá atribuir os Prémios Valmor e Municipal de Arquitectura relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020.

“Com a atribuição destes galardões, Lisboa reconhece e valoriza o trabalho único que é realizado pelos arquitectos na reabilitação e na construção da cidade, tanto ao nível do edificado como do espaço público. Em simultâneo, assinala também o papel fundamental dos promotores das obras, que promovem a excelência dos projectos associada à qualidade da construção”, refere autarca.

“Estes prémios são um estímulo e um incentivo para a qualidade da arquitectura que se faz em Lisboa, devendo a cidade prestar anualmente homenagem àqueles que melhor desenharam e construíram as obras que constituem o legado das gerações presentes para o futuro da imagem urbana da cidade de Lisboa”, sublinha ainda Carlos Moedas.

Contributo para a qualificação de Lisboa

O Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura, que resulta da fusão, em 1982, do Prémio Valmor e do Prémio Municipal de Arquitectura, tem como objectivo promover e incentivar a qualidade arquitectónica da construção na cidade de Lisboa. No início deste século XXI, o Prémio passou a contemplar, para além de construções novas ou reabilitadas, intervenções de arquitectura paisagística e o tratamento de espaço público urbano.

Desde a sua instituição, este prémio tem subjacente a visão de uma responsabilidade partilhada entre os arquitectos autores de projecto e os promotores das obras quanto à sua qualidade final e contributo para a valorização da cidade.

A apreciação do mérito das obras e do seu contributo para a qualificação da cidade foi assegurada por um júri presidido pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa e coordenado pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida.


Palácio Lima Mayer, na Avenida da Liberdade, o 1.º Prémio Valmor (1902)


O júri apreciou mais de 250 obras por ano (2018-2020)

Participaram no júri a directora municipal da Cultura, o presidente da Academia Nacional de Belas Artes, o presidente do Conselho Directivo Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos e o Presidente da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. O júri contou ainda com a participação da arquitecta Ana Tostões, professora catedrática no Instituto Superior Técnico, com um percurso profissional e académico de destaque na área da arquitectura contemporânea.

Assim, para os anos de 2018 a 2020, foram objecto de apreciação mais de 250 obras por ano, num total de 777 obras, que na sua grande maioria correspondem a intervenções sobre edificado pré-existente (82%), repondo-o à utilização e fruição da cidade. No total serão atribuídas nove distinções: um Prémio e duas Menções honrosas por cada ano.

É objetivo do presidente do município da capital retomar a normalidade na atribuição do Prémio Valmor, estando já prevista para 2025 a entrega dos prémios relativos aos anos 2021, 2022, 2023 e 2024.

A cerimónia de entrega de prémios relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020 terá lugar amanhã, dia 06 de novembro, pelas 18h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa.

Toda a história dos Prémios Valmor AQUI