Arrendar casa em Portugal custa até 21% mais em algumas regiões

Arrendar casa em Portugal custa até 21% mais em algumas regiões num ano. O Sul e as Ilhas continuam a liderar nos preços mais elevados, enquanto o Norte e o Centro mantêm opções mais acessíveis, revela o Imovirtual.

Segundo o portal imobiliário, em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, este continua a crescer, registando um aumento de 8% em termos anuais, estando 100 euros mais caro e uma subida mensal de 4%, passando de 1.250 euros para 1.300 euros.

A região Norte registou variações diversas nos preços de arrendamento. Bragança destacou-se pelo maior crescimento percentual, com um aumento mensal de 10% (500 euros para 550 euros) e uma subida anual de 22% (450 euros para 550 eutros). Também Viana do Castelo registou um aumento mensal de 7% (750 euros para 800 euros).

Por outro lado, a Guarda apresentou a maior queda mensal, com uma descida de -26% (680 euros para 500 euros), apesar de ainda registar um aumento anual expressivo de 28%. Já Vila Real também registou um decréscimo mensal de -9% (550 euros para 500 euros), mas um crescimento anual de 14%. Contudo, alguns distritos mantiveram os preços estáveis, face ao mês passado, como Braga (900 euros) e Aveiro (900 euros), sendo que o Porto (1.200 euros), apesar do seu ligeiro aumento (+4%, face ao mês anterior), recuperou o valor praticado em Fevereiro de 2024.

O Centro registou uma relativa estabilidade nos preços do arrendamento, com algumas variações pontuais. Leiria teve o maior crescimento mensal, com uma subida de 6% (800 euros para 850 euros), embora tenha apresentado uma ligeira descida anual de -4%. Porém, os valores mantiveram-se estáveis em Castelo Branco (600 euros), Coimbra (750 euros) e Santarém (800 euros). Já Lisboa registou um crescimento mensal de 6% também, atingindo os 1.800 euros, consolidando-se como o distrito mais caro do país para arrendar.

O Sul registou variações significativas, com algumas subidas expressivas. Faro e Setúbal registaram aumentos mensais de 4%, passando para 1.250 euros, mantendo-se entre os distritos mais caros para arrendar. Já Beja destacou-se com a subida mensal mais elevada de 8% (695 euros para 750 euros), enquanto Évora teve um aumento anual impressionante de 42%, apesar de uma ligeira descida mensal de -1% (1.000 euros para 995 euros). Por outro lado, Portalegre registou a maior queda mensal da região, com uma descida de -8% (600 euros para 550 euros), embora tenha registado um aumento de 5% face ao ano anterior.

Nas Ilhas, o mercado de arrendamento mostrou alguma volatilidade. A Ilha Terceira registou um crescimento mensal expressivo de 21% (700 euros para 850 euros), enquanto a Ilha de São Miguel manteve o valor dos 900 euros, consolidando-se como a ilha com maior crescimento anual (+29%). A Ilha da Madeira registou uma ligeira descida mensal de -3% (1.600 euros para 1.550 euros), mas ainda apresenta um aumento de 3% face ao ano anterior.

Os distritos mais baratos para arrendar casa em Fevereiro de 2025 foram Guarda (500 euros), Vila Real (500 euros), Bragança (550 euros), e Portalegre (550 euros). Já os mais caros foram Lisboa (1.800 euros), Ilha da Madeira (1 550 euros), Faro (1.250 euros) e Setúbal (1.250 euros).

Os dados comparam os valores de Fevereiro de 2025 com os do mês anterior, Janeiro de 2025, e com o período homólogo, Fevereiro de 2024.