Arrendamentos expresso: 10% da oferta fica menos de 24h no portal Idealista

Cerca de 10% das casas anunciadas no idealista durante o quarto trimestre de 2024 estiveram menos de 24 horas no mercado, segundo a análise realizada pelo portal. Ainda assim, os valores variam consoante o intervalo de preço das casas, sendo que, 26% das casas em Portugal até 750 euros/mês foram arrendadas em menos de 24 horas, 14% entre 750 e 1.000 euros/mês, 7% entre 1.000 e 1.500 euros/mês e 5% custavam mais de 1.500 euros/mês.

Distritos

Analisando as 9 capitais de distrito com mais oferta de casas para arrendar no quarto trimestre do ano passado, Funchal foi a cidade onde a percentagem de casas arrendadas em menos de 24 horas foi mais alta, alcançando 43% do total de operações. Seguem-se Coimbra (19%), Aveiro (19%), Setúbal (9%), Viana do Castelo (8%), Lisboa (8%), Porto (6%), Faro (5%) e Braga (5%).

Os arrendamentos mais acessíveis, com preços inferiores a 750 euros mensais, concentram grande parte da procura, marcando assim, as taxas de "arrendamentos expresso" mais elevadas. Em Faro, todas as casas arrendadas no quarto trimestre de 2024 por menos de 750 euros/mês esteve menos de um dia na base de dados do idealista. Segue-se o Funchal, com uma percentagem de 50%, Coimbra (43%), Lisboa (40%), Porto (38%), Aveiro (33%), Braga (25%), Setúbal (20%) e Viana do Castelo (20%).

À medida que os intervalos de preço sobem, a percentagem de "arrendamentos expresso" reduz-se, apesar de que em alguns mercados esse valor continuar a ser relevante. Nas casas com preços compreendidos entre 750 e 1.000 euros, o Funchal é novamente líder nos "arrendamentos expresso", sendo que todas as casas foram arrendadas em menos de um dia. Seguem-se Aveiro (20%), Lisboa (11%), Setúbal (8%), Coimbra (7%) e Porto (6%).

Já no caso das casas com custo mensal compreendido entre 1.000 e 1.500 euros, 33% foram arrendadas em menos de 24 horas no Funchal, 10% em Lisboa, 9% em Setúbal e 5% no Porto. Por último, no arrendamento de casas por mais de 1.500 euros/mês, 5% das casas em Lisboa estiveram no mercado menos de um dia e 4% no Porto.