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Alimentos continuam a pressionar inflação, apesar da estabilização do índice geral
A inflação manteve-se estável em Dezembro de 2025, mas a subida persistente dos preços dos produtos alimentares voltou a destacar-se como um dos principais factores de pressão sobre o custo de vida.
De acordo com a informação já apurada pelo INE, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá permanecido em 2,2% no último mês do ano. Já o indicador de inflação subjacente — que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos — registou uma variação de 2,1%, mais 0,1 pontos percentuais do que em Novembro, sinalizando pressões internas mais persistentes.
O comportamento dos preços foi distinto entre categorias. Os produtos energéticos registaram uma descida mais acentuada, com a variação homóloga a cair para -2,4%, depois de -0,8% no mês anterior. Em sentido oposto, os produtos alimentares não transformados mantiveram uma taxa elevada de 6,0%, repetindo o valor de Novembro e confirmando a continuidade do aumento dos preços neste segmento essencial.
No conjunto do ano, estima-se que a inflação média anual em 2025 tenha sido de 2,3%, ligeiramente abaixo dos 2,4% registados em 2024.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), utilizado para comparações europeias, terá apresentado uma variação homóloga de 2,4% em Dezembro, acima dos 2,1% observados no mês anterior.
Os dados definitivos relativos ao IPC de Dezembro de 2025 serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística no próximo dia 13 de Janeiro.












