Águeda cria bolsa de terrenos para atrair investidores para habitação
A Câmara de Águeda revelou ontem que vai avançar com dois empreendimentos de habitação a custos controlados, com meia centena de fogos cada um, e criar uma bolsa de terrenos para atrair investidores.
“O município prevê a aquisição de terrenos e construção de dois empreendimentos em regime de habitação a custos controlados, um de 50 e outro de 49 fogos habitacionais”, refere uma nota da autarquia, a propósito da aprovação, pelo executivo municipal da Estratégia Local de Habitação (ELH).
De acordo com a mesma fonte, o município pretende também criar uma bolsa de terrenos para atrair investidores para o mercado de habitação, com vista à construção a custos controlados.
No documento aprovado pela câmara figuram outras medidas como o arrendamento de habitações para subarrendamento, a reabilitação de fracções ou de prédios habitacionais e a aquisição de fracções ou de prédios degradados para posterior reabilitação.
A autarquia prevê atribuir benefícios e incentivos à reabilitação urbana e criar um programa de estímulo ao arrendamento, procurando mobilizar os proprietários, “incentivando os que disponibilizem alojamentos para arrendamento e penalizando os casos de degradação, abandono e fogos fechados e sem utilização.
Entre as medidas previstas na ELH está ainda “a promoção da reabilitação de habitação própria, de imóveis de agregados familiares que se encontram em comprovada situação de carência habitacional e financeira, podendo os proprietários contar com a equipa técnica da autarquia para orientar processos de apresentação de candidaturas a apoios”.
A Câmara de Águeda vai também continuar com as medidas de apoio ao arrendamento a famílias carenciadas, bem como com os programas de apoio a entidades sociais e de acompanhamento e inclusão social.
A Estratégia Local de Habitação (ELH), aprovada em reunião de câmara, “é um documento orientador na área da política de habitação para o concelho de Águeda, que identifica as necessidades habitacionais e respectivas soluções a implementar nos próximos anos, perspectivando um investimento global de mais de 30 milhões de euros”.
O documento foi já discutido e aprovado em Assembleia Municipal, e tem definido um horizonte temporal de intervenção e de investimento até 2027.
Lusa/DI