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Viana do Castelo: Borgwarner vai investir 25 milhões de euros em nova fábrica

23 de julho de 2021

A Câmara de Viana do Castelo decidiu isentar a Borgwarbner do pagamento de IMT pela aquisição de um terreno onde a multinacional norte-americana vai construir uma nova fábrica de 25 milhões de euros, que criará mais 300 novos empregos.

A decisão, tomada por unanimidade, em reunião ordinária do executivo municipal, isenta a multinacional do pagamento do Imposto Municipal Sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT) pela aquisição, à empresa Enerconpor-Energias Renováveis de Portugal, de uma parcela de terreno, com 78 mil metros quadrados, no parque empresarial de Lanheses, pelo valor de 4,3 milhões de euros.

O projecto da terceira fábrica da BorgWarner em Viana do Castelo foi apresentada em Abril. A unidade, já em construção, vai começar a produzir motores eléctricos para o sector automóvel em 2023.

Segundo o gerente em Portugal da multinacional, Ricardo Moreira, a nova unidade produtiva vai ocupar 17 mil metros quadrados de terreno no parque empresarial de Lanheses, onde o grupo já emprega 950 trabalhadores.

 

multinacional instalou-se em Viana em 2014

O novo investimento resulta da aposta na transição energética, estimando o gestor que, em 2030, "45% do negócio da BorgWarner estará centrado na produção de motores eléctricos".

A nova fábrica será a terceira na Europa deste sector de negócio e irá produzir motores eléctricos para clientes europeus do grupo".

Actualmente, em Viana do Castelo a Borgwarner tem um volume de negócios de 170 milhões de euros, prevendo-se a duplicação deste valor, com o novo investimento - adiantou Ricardo Moreira

A multinacional instalou-se na capital do Alto Minho em 2014, num investimento de 25 milhões de euros e na altura estimava criar 500 postos de trabalho.

O grupo é líder mundial de produtos em soluções de tecnologia limpa e eficiência para veículos de combustão, híbridos e eléctricos. Com fábricas e instalações técnicas em 96 localizações em 24 países, a empresa emprega cerca de 50.000 pessoas. Em 2020, o grupo teve um volume de facturação consolidade de 10,2 mil milhões de dólares (8,7 mil milhões de euros).