Mosteiro de Seiça vai ser reabilitado pela Teixeira Duarte
A sua existência remonta à origem da nacionalidade, tendo pertencido à Ordem de Cister, embora o actual edificado tenha sido erigido nos sec. XVI a XVIII. Em 2004, o município da Figueira da Foz adquiriu o imóvel em avançado estado de degração.
O contrato de empreitada para a reabilitação do Mosteiro de Seiça foi assinado na passada semana, entre o Município da Figueira da Foz e a empresa Teixeira Duarte, pelo valor de 2,7 milhões de euros (+ IVA), sendo financiado por fundos comunitários em 85%.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro (PS), que durante o longo processo percorrido “existiu a preocupação de ter um ‘projecto com maturidade’, de forma a poder candidatá-lo a Monumento Nacional e assim poder contar com financiamento”. O Mosteiro encontra-se já classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002 e aguarda a homologação da tutela para ser Monumento Nacional.
Uma obra para dois anos
A reabilitação do Mosteiro de Seiça, segundo o arquitecto municipal, Rui Silva, vai "incidir concretamente em duas vertentes", correspondendo uma à limpeza e consolidação da Igreja, permitindo o seu usufruto enquanto ruína e a outra nas instalações conventuais, de forma a funcionarem como espaço museográfico, cultural e expositivo.
Como símbolo da fábrica de descasque de arroz que ali funcionou, ficará a chaminé que se encontra a sul da Igreja.
O representante da empresa Teixeira Duarte - vencedora do concurso público, João Pedro Lopes, referiu que tudo será feito para que o Monumento esteja finalizado num prazo de dois anos e que envolve um projecto "estudado com todo o afinco, rodeado de parceiros de conservação e restauro”.