Viana do Castelo vai ser “capital do investimento da diáspora portuguesa”
Durante três dias, de 14 a 16 de Dezembro, têm lugar em Viana do Castelo os Encontros PNAID 2023.
A participação prevista de cinco ministros e seis secretários de Estado na 2.ª edição dos Encontros do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora sinaliza a importância daquele que é o maior fórum da economia da diáspora portuguesa para a estratégia de desenvolvimento e coesão territorial do País.
O programa conta com um conjunto alargado de conferências e palestras, sessões informativas sobre apoios e incentivos, dinâmicas de aceleração de parcerias, mostra de produtos inovadores, missões empresariais e outras iniciativas.
Mas são múltiplos e diversificados os palcos de interesse paralelos dos Encontros PNAID, que se distribuirão por quatro sessões de esclarecimento dos apoios e incentivos existentes, sete sessões técnicas (masterclasses), cinco momentos promotores de dinâmicas de aceleração de parcerias e negócios (pitches), entre outras iniciativas.
Os Encontros PNAID constituem uma plataforma privilegiada para empresários portugueses e luso-descendentes residentes no estrangeiro que queiram investir em Portugal e também para as empresas nacionais interessadas em internacionalizar o seu negócio através das redes da diáspora portuguesa. Até à data, o PNAID já apoiou um total de 135 projectos, com um potencial de investimento de 155 milhões de euros. A edição de 2023 pretende reforçar estes números.
De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, os emigrantes portugueses enviaram para o nosso País, de Janeiro a Setembro deste ano, 2.966,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 2,89% face aos 2.883,1 milhões enviados nos primeiros nove meses do ano passado.
Os Encontros PNAID são uma iniciativa do governo português, coordenados pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional. A edição de 2023 é organizada pelo Município de Viana do Castelo, em parceria com a Comunidade intermunicipal do Alto Minho e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte.