Valor médio dos imóveis para arrendar está cerca de 100 euros mais caro
Em Abril, verifica-se um aumento na renda média de +8%, estando 100 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado, fixando-se agora em 1 300 euros, comparado com o mês passado, como revela o Imovirtual, portal imobiliário, que divulga, hoje, o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de Março com Abril deste ano e com o período homólogo, Abril de 2023.
Quanto aos preços da venda de casas, a subida foi ainda mais ligeira. De forma geral, comprar uma casa continua a ser cerca de 30 000 euros mais caro, do que em abril do ano passado (+10%), em que o valor médio de venda era de 295 000€ e passa a ser 325 000€. Mas, quando comparado com o mês passado, março, verifica-se uma estabilização (+2%).
Relativamente à designação do imóvel, verificámos que comprar um apartamento, atualmente, está 14% mais caro do que o mesmo período em 2023. Enquanto uma moradia teve uma subida de 13%, face ao período homólogo.
Quanto à tipologia, todas têm tido subidas nos seus preços, contudo, as casas T2 e T5 são as tipologias que mais subiram o preço (+20% e 18%, respetivamente), quando comparado com os valores de 2023.
Relativamente ao arrendamento nos distritos e ilhas, Évora (+29%), Portalegre (+14%), Coimbra (+9%), Leiria (+6%), e Bragança (+6%) são os distritos com maior aumento da renda média em abril, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 900 euros, 440 euros, 800 euros, 850 euros e 475 euros, respectivamente.
Em contrapartida, Beja (-20%) foi o distrito que registou a maior descida da renda média em abril, comparativamente com março, descendo para 800 euros. Segue-se o distrito de Guarda (-8%), onde a renda média se fixa, actualmente, em 380 euros; Santarém (-7%, 700 euros) e Viana do Castelo (-1%, 780 euros).
Comparativamente com Abril do ano passado, existiu uma subida dos valores de arrendamento de forma geral em praticamente todos os distritos, nomeadamente: Beja (+39%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 575 euros para 800 euros; Setúbal (+25%), passa de 960 euros para 1 200 euros, Coimbra (+23%) passa de 650 euros para 800 euros, Leiria (+21%), passa de 700 euros para 850 euros, Évora (+20%), que passa 750 euros para 900 euros e Braga (+11%), que passa de 850 euros para 950 euros.
Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Guarda (-42%) foi o que registou a maior descida, onde a renda média se fixa, atualmente, 380 euros. Seguindo-se Vila Real (-5%), que passa a ter como renda média, 475 euros e Castelo Branco (-2%), que desce para 560 euros.
De forma geral, Guarda (380 euros), Portalegre (440 euros), Bragança (475 euros) e Vila Real (475 euros) são os distritos mais baratos para arrendar casa, em abril. Lisboa continua a ser o mais caro, (1 700 euros), seguindo-se a Porto (1 200 euros), Setúbal (1 200 euros) e Santarém (1 100 euros).
Relativamente à venda por distritos, Santarém (+3%), Braga (+2%), Aveiro (+2%), Porto (+2%) e Leiria (+1%) são os distritos com maior aumento da renda média em Abril, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 180 000 euros, 279 900 euros, 290 000 euros, 325 000 euros e 260 000 euros, respectivamente.
Em contrapartida, Lisboa (-9%), Faro (-3%), Bragança (-3%), Castelo Branco (-2%), Portalegre (-1%) e Viseu (-1%) foram os distritos que registaram uma descida da renda média em abril, comparativamente com Março, descendo para 399 000 euros, 411 180 euros, 100 000 euros, 98 000 euros, 77 250 e 164 000 euros, respectivamente. Segue-se o distrito de Évora, Guarda, Beja, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real (-0%), onde os preços médios se mantiveram exatamente iguais aos do mês passado.
Quanto à comparação com o ano anterior (Abril 2023), o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, foi Portalegre (+19%), onde os valores sobem de 65 000 euros para 77 250 euros. Seguindo-se Santarém (+15%, de 157 000 euros para 180 000 euros), Leiria (+13%, de 230 000 euros para 260 000 euros), Braga (+12%, de 250 000 euros para 279 000 euros, Aveiro (+9%, de 265 000 euros para 290 000 euros), e Viseu (+9%, de 150 000 euros para 164 000 euros) respectivamente.
Bragança (-17%) foi o distrito que teve maiores descidas nos seus preços médios, quando comparado com o mesmo período do ano passado, no qual passou de 121 000 euros para 100 000 euros. Seguindo-se Évora (-11%, 180 000 euros para 160 000 euros) e Lisboa (-4%, 415 000 euros para 399 000 euros).
Guarda (75 000 euros), Portalegre (77 250 euros), Castelo Branco (98 000 euros), Bragança (100 000 euros) e Beja (105 000 euros) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em Abril. Os mais caros foram Faro (411 180 euros), Lisboa (399 000 euros), Setúbal (340 000 euros), Porto (325 000 euros).
Em relação às ilhas, a Ilha da Graciosa foi a que teve o maior aumento (+62%, que passou de um valor de 77 000 euros para 125 000 euros), comparativamente com o ano anterior. Seguindo-se a Ilha das Flores (-59%), que passou de 93 500 euros para 149 000 euros e a Ilha de São Jorge, que passou de 101 000 para 160 000 euros.
Em contrapartida, a Ilha de Santa Maria e a Ilha do Corvo (ambas com 0%) foram as que mantiveram os seus preços médios exatamente iguais aos do ano anterior.
Quando comparado com o mês passado, a Ilha Terceira (+5%, que passou de 162 500 para 167 500 euros) e a Ilha de Porto Santo (+4,48%, que passou de um valor de 295 000 euros para 350 000 euros), foram as que registaram um maior aumento no preço médio de venda. Enquanto que a Ilha do Corvo (-20%), a Ilha do Faial (-12%) e a Ilha de Santa Maria (-1%) foram as que registaram a maior descida do preço médio.
A Ilha do Corvo (80 000 euros) e a Ilha da Graciosa (125 000 euros) continuam a ser a ilha mais barata para comprar casa em Abril. Enquanto o Funchal (460 000 euros) manteve-se o mais caro.