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Arquitectura

Quinta de Santo António de Adorigo - Imagem Atelier Sergio Rebelo

Sérgio Rebelo é o vencedor do Prémio de Arquitectura do Douro

16 de dezembro de 2024

Sérgio Rebelo é o vencedor da edição do Prémio de Arquitectura do Douro com o projeto Quinta do Adorigo, no concelho de Tabuaço, distrito de Viseu.

O anúncio aconteceu no âmbito das comemorações do 23.º aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro (ADV) como Património Mundial da UNESCO, que decorreram no Museu de Memória Rural, em Vilarinho da Castanheira, Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança.

“O que se destacou e se distinguiu nesta decisão foi uma intervenção excepcional de integração de uma arquitectura contemporânea, com traços de autor, numa paisagem vinhateira e cultural como a do Douro (...). É muito curioso que a arquitectura da Quinta do Adorigo, de algum modo, reproduza e crie uma correspondência com o próprio desenho da paisagem”, disse o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Jorge Sobrado, entidade que faz parte do júri, que integra, além da CCDR-N,  um elemento da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, um da Casa da Arquitectura e do Turismo Porto e Norte, promotores do prémio.

Foram ainda atribuídas duas menções honrosas a Francisco Vieira de Campos, com o projecto Quinta do Castro, em Sabrosa, e a Carlos Castanheira, com a Quinta da Faísca, em Alijó, ambos no distrito de Vila Real.


Imagem CCDR- Norte



A última edição foi ganha pela arquitecta Paula Pinheiro, com um projecto de enoturismo para a Quinta do Saião, que também integrou o júri.

Na edição deste ano do Prémio de Arquitectura do Douro, foram submetidas 16 candidaturas.

Com periodicidade bienal, o galardão visa divulgar e promover a “excelência da arquitectura” no ADV e “boas práticas” no exercício da arquitectura em obras de construção, conservação e reabilitação de edifícios, bem como intervenções de redesenho urbano no espaço público.

O galardão também já foi conquistado por Souto Moura com a Central Hidroelétrica do Tua, Álvaro Andrade com o Centro de Alto Rendimento do Pocinho, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel com o Museu do Côa, Álvaro Siza Vieira com o armazém de vinhos da Quinta do Portal, Belém Lima com o Museu da Vila Velha e António Leitão Barbosa com o projecto da adega da Quinta da Touriga.

Além da distinção, os vencedores receberam, a título simbólico, uma obra de autor alusiva à paisagem do Douro, este ano da autoria de de Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e Francisco Laranjo.

Podem candidatar-se edificações ou conjuntos arquitectónicos construídos de raiz ou objecto de grande reabilitação que estejam implantados no território da NUT III Douro e cuja intervenção tenha sido realizada após a classificação pela UNESCO, a 14 de Dezembro de 2001.

Lusa/DI

Atelier de Sérgio Rebelo AQUI