Ruído, falta de pagamento de quotas e obras entre as queixas mais frequentes nas associações de moradores
Quase metade dos portugueses integram uma associação de moradores, seja em moradia, casa geminada ou apartamento. A Liberty Seguros constatou que, em Portugal, 45% das pessoas fazem parte de uma associação de moradores e que apenas 28% definem a relação com os seus vizinhos como uma relação de amizade.
Os dados são resultado do estudo "Acidentes domésticos e associações de moradores" desenvolvido pela Liberty Mutual com a Kantar e a Red C para a Liberty na Europa (Portugal, Espanha e Irlanda) durante o período de Setembro e Outubro de 2023. A amostra considerada para o estudo foi de 500 portugueses e, em média, os inquiridos avaliam a proximidade do seu relacionamento com a maioria dos seus vizinhos em 5,7, o que implica que, apesar de os conhecerem, não os consideram amigos.
As principais problemáticas identificadas e abordadas nas associações de moradores são: o ruído na vizinhança (40%), a falta de pagamento de quotas (38%), as obras a realizar na associação (32%), a limpeza da organização (26%), as avarias que afectam mais do que uma moradia (22%) e o uso das zonas comuns (20%).
Para resolver estes problemas apenas 1% dos inquiridos admitem recorrer ao serviço de assistência jurídica do seguro habitação ou do seguro da associação, sendo que a maioria opta por falar directamente com o vizinho em causa ou abordar o tema nas reuniões da associação de moradores da qual faz parte. A percentagem de moradores incomodados que não toma medidas ou evita encontrar-se com a vizinhança alcança ainda um total de 18%.