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Roca Group encerra 2023 com receitas de 2.057 milhões de euros e um investimento de 153 milhões

26 de junho de 2024

O Grupo fecha o exercício de 2023 com uma facturação de 2.057 milhões de euros e aumentou os actuais investimentos em 13%, para os 153 milhões.

No âmbito da sustentabilidade, a empresa registou ainda uma redução das emissões de CO2 de alcance 1 e 2 em 50%, em comparação com 2018.

O Grupo consegue estes resultados apesar de um ano marcado pela paralisação de novas construções devido às elevadas taxas de juro e às mudanças no comportamento dos consumidores, que, num contexto pós-pandémico, dão mais prioridade ao consumo de outro tipo de bens e serviços do que à reabilitação das habitações. Esta difícil conjuntura foi ainda agravada pela pressão da inflação e pela consequente redução das margens comerciais. Neste contexto, o EBITDA situou-se nos 318 milhões, o que equivale a 15% do volume de negócios, e o lucro líquido foi de 27 milhões de euros, um valor que sofreu um impacto muito negativo devido ao efeito da hiperinflação na filial argentina.

153 milhões de euros de investimento, um aumento de 13% em relação a 2022

A empresa aumentou o respectivo esforço de investimento até aos 153 milhões de euros, em comparação com os 135 milhões registados em 2022. Estes recursos destinaram-se, principalmente, à ampliação e melhoria da capacidade de produção das fábricas; ao reforço dos Centros de Competência; à digitalização e ao desenvolvimento de novos produtos, bem como ao cumprimento dos objectivos traçados para o caminho rumo à sustentabilidade, além da renovação de instalações e salas de exposição (Roca Galleries e Laufen Spaces, entre outras).

Em 2023, o Roca Group apostou igualmente no reforço do seu posicionamento no segmento premium de móveis para casa de banho com a aquisição da Madeli, nos Estados Unidos da América (EUA); complementou o seu portefólio em banheiras e bases de duche com a compra da Clarke (também nos EUA) e, no mercado de lavatórios premium em aço, incluiu a empresa alemã Alape no Grupo. Estas operações permitiram que a empresa se mantivesse na liderança no que toca a tecnologia, em cada uma das categorias, o que consolida o modelo de Centros de Competência que teve início no ano anterior.

Sustentabilidade: em direcção às zero emissões líquidas em 2045

O Roca Group continua a apostar na sustentabilidade a partir de um ponto de vista global, em que todas as operações estão incluídas. Até ao final de 2023, registou uma redução de 50% das respetivas emissões de CO2 de alcance 1 e 2, em comparação com 2018, assim como uma diminuição, para metade, dos resíduos produzidos no mesmo período. A intensidade do consumo de energia nas suas operações (a energia necessária para fabricar um determinado produto) foi reduzida em 57%, em comparação com o mesmo ano. Por seu lado, o desenvolvimento dos planos de Neutralidade Hídrica e de Circularidade contribuíram para o cumprimento do plano de sustentabilidade do Grupo.

Ainda em relação ao presente exercício, a empresa destacou-se pela entrada em funcionamento do primeiro forno túnel elétrico do mundo para a produção de louça sanitária, na fábrica de Gmunden (Áustria), um marco sem precedentes que lidera a mudança de paradigma, tanto no que respeita à louça sanitária, como no que respeita a outros setores da cerâmica. A implementação desta tecnologia converteu a fábrica de Gmunden na primeira fábrica do mundo dedicada à produção de louça sanitária com zero emissões líquidas.

O cumprimento de todos estes objetivos contribuí para posicionar a empresa no top 3% das empresas a nível mundial pelo desempenho em sustentabilidade, de acordo com o rating da Ecovadis, que atribuiu a sua Medalha de Ouro como reconhecimento.

Dois novos investimentos do Roca Group Ventures

A plataforma Roca Group Ventures continua a promover colaborações e investimentos com startups que promovem a inovação e a evolução do setor, com 25 milhões de investimento destinados a empresas emergentes que contribuem para a inovação e dinamização do setor e da indústria.

Ainda esta semana, o fundo apresentou o respetivo investimento em dois novos projetos.  Por um lado, a espanhola KMINA, fabricante de produtos de apoio para mobilidade reduzida, que, além disso, desenvolve e distribui produtos destinados a prevenir acidentes domésticos e facilitar a utilização do espaço de banho.  Estes produtos estão concebidos para se adequarem a pessoas com diferentes necessidades, como as pessoas idosas ou dependentes. Por outro lado, O Roca Group Ventures aposta na Boon, uma startup indiana especializada em IA aplicada à tecnologia da água, que desenvolve, fabrica e distribui purificadores de água inteligentes e sustentáveis para escritórios, hotéis e complexos turísticos. Estes purificadores incluem funções conectadas para melhorar a qualidade da água e realizar análises preditivas para o serviço, o que elimina, desta forma, a necessidade de utilizar garrafas de plástico e reduz os resíduos e as emissões de carbono.