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RE/MAX cresce nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

3 de abril de 2024

Nos primeiros dois meses do ano, a RE/MAX realizou nas duas Regiões Autónomas um total de 242 transacções, 151 concretizadas na região autónoma dos Açores e 91 na da Madeira, um aumento de cerca de 10% face a igual período de 2023 - informa aquela que é a maior rede de mediação a operar em Portugal. O volume de preços negociado foi superior a 23 milhões de euros (M€), 13,4 milhões de euros nos Açores e 9,6 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento na ordem dos 18%, sobretudo na Madeira (atingiu os 28%). Entre os clientes estrangeiros, são os norte-americanos quem mais investe nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses, que, à semelhança do que acontece no continente, são os principais investidores nas Ilhas.

Nos dados RE/MAX é possível verificar que qualquer que seja a região autónoma, os clientes nacionais intervêm na maioria das transações. No entanto, os estrangeiros têm maior peso na Madeira, que tem um mercado relativamente mais internacionalizado do que os Açores. Nos primeiros dois meses de 2024, a rede transaccionou imóveis nas duas regiões com a participação de 15 nacionalidades estrangeiras diferentes.

Entre os investidores estrangeiros, nos Açores foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede de 1 de Janeiro a 29 de Fevereiro, com as transacções a representarem 7,3%, a que se seguiram os franceses, polacos e canadianos (1,3% cada). Por sua vez, na Madeira, lideram os norte-americanos (6,6%), seguidos dos venezuelanos, russos e neozelandeses (2,2% cada).


Madeira


Metade das transações nas Ilhas foram de moradias

Quanto ao tipo de imóveis, no período em análise, no conjunto das duas regiões, as moradias representaram metade das transacções (50%) da rede RE/MAX e os apartamentos uma fatia de 25%. Já os terrenos assumem especial importância no mercado representando 15% do total.

De acordo com dados da rede, neste período, o segmento habitacional corresponde a cerca de 75% do mercado nos dois arquipélagos. Este ano tem-se assistido, a uma quebra na venda de apartamentos, que rondou os 5%, mas colmatada por acréscimos nas vendas de moradias e lojas. No que se refere às tipologias, as T2 foram os que reuniram a preferência, sobretudo na Madeira, onde atingiu mais de metade das transacções de apartamentos (nos Açores representou cerca de 42%). Quanto às moradias, na Madeira continuou-se a privilegiar as T3, tipologia esta que recuou nos Açores perdendo a preferência dos clientes para as T2.