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Quem casa quer casa: Como escolher o melhor crédito habitação
Dar o nó e comprar casa são dois dos maiores compromissos da vida, pelo que escolher o melhor crédito requer uma análise cuidadosa para garantir a estabilidade financeira
Dia 9 de fevereiro assinala-se o Dia Mundial do Casamento e, como o diz o velho ditado, ‘quem casa quer casa’. Com o mercado imobiliário em constante mudança, escolher o melhor crédito habitação é crucial, pois afinal de contas trata-se de um dos maiores encargos financeiros das famílias. Para ajudar nesta etapa, a Simplefy dá cinco conselhos muito práticos para guiar os casais neste momento tão importante das suas vindas e garantirem a estabilidade financeira a longo prazo.
1. Analisar a situação financeira e calcular o rendimento disponível
A compra de uma casa, como um casamento, constitui um compromisso de longo prazo. É, por isso, importante analisar as fontes de rendimento do casal e o montante total, assim como identificar as despesas fixas e variáveis. Nesta análise deverá ser equacionada, por exemplo, a estabilidade profissional do casal, tendo em conta os termos dos seus contratos de trabalho.
No caso do rendimento dos membros do casal ser significativamente discrepante, é ainda importante que o casal defina qual a participação de cada um. Desta análise, irá apurar-se a capacidade de endividamento, valor de entrada para um imóvel, bem como o valor da prestação mensal adequado, que não comprometa a estabilidade financeira. No caso dos jovens até aos 35 anos, podem beneficiar de algumas medidas, nomeadamente a Garantia Pública do Estado que permite a compra de um imóvel recorrendo a 100% de financiamento, bem como a isenção de IMT e Imposto de Selo.
2. Analisar a taxa de esforço e encargos
A taxa de esforço é um dos principais indicadores avaliados pelos bancos para a concessão de crédito. Esta taxa corresponde à percentagem do rendimento mensal destinada ao pagamento de dívidas e não deverá ultrapassar os 35% do rendimento líquido do casal. É ainda importante considerar outros encargos associados ao crédito habitação, como comissões e despesas associadas (análise do processo, dossier, abertura de crédito, avaliação de solicitadoria, etc), impostos (imposto de selo) e seguros exigidos (seguro de vida ou seguro multirriscos/ habitação).
3. Comparar taxas e condições contratuais
É fundamental comparar as diferentes modalidades de taxa (fixa, mista, variável), os prazos de pagamento (um prazo mais alargado reduz o valor da prestação mensal), a modalidade de reembolso (tipos de prestação e existência de eventuais períodos de carência ou de diferimento de capital podem ter impacto no custo total do crédito), garantias (com garantias, o risco para a instituição de crédito diminui, pelo que, em princípio, a taxa de juro associada e, por consequência, a prestação será mais baixa) e vendas associadas facultativas (a contratação de outros produtos ou serviços financeiros para reduzir o custo do crédito como, por exemplo, a obtenção de um spread mais baixo). Para avaliar o custo total do crédito deverá analisar-se a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) que inclui juros, comissões, despesas, impostos e seguros.
4. Documentação necessária
Para dar início ao processo de pedido de crédito, o cliente deve apresentar vários documentos, como o estado civil e dependentes a cargo, o valor previsto de avaliação do imóvel e data prevista de escritura do mesmo, documento de identificação, os três últimos recibos de vencimento, IRS e NL, mapa de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal (documento que é possível obter sem qualquer custo, recorrendo à senha do portal das finanças em https://www.bportugal.pt/area-cidadao/formulario/227 e os três últimos extratos bancários da conta onde o casal recebe o vencimento e paga os seus encargos.
5. Recorrer a aconselhamento profissional
Para garantir a melhor escolha, os casais poderão recorrer a um Intermediário de Crédito. Estes profissionais ajudam na análise das condições oferecidas pelos bancos e na negociação de melhores condições. Além disso, os clientes podem esclarecer dúvidas sobre diversos aspetos legais e burocráticos, tornando este processo mais simples e seguro. A boa notícia: não tem custos para o cliente.
Comprar uma casa é um marco importante na vida de um casal. Com a informação e as ferramentas certas, esta jornada pode ser simplificada e o sonho da compra de casa própria pode tornar-se realidade com segurança e tranquilidade.
Texto da Simplefy
A Simplefy | Smart Financial Partners é uma comunidade de intermediários de crédito, lançada no mercado em 2023, focada em alavancar os resultados de negócio destes profissionais. Mais informações disponíveis em simplefy.pt
*Texto escrito com novo Acordo Ortográfico