
Preço médio de venda de casa subiu para 445.000 euros em Outubro mais 2% face a Setembro
Preço médio de venda de habitação sobe para 445.000 euros em Outubro, enquanto rendas se mantêm nos 1.285 euros, revela o Imovirtual.
De acordo com o Barómetro de Outubro do portal imobiliário, preço médio de venda em Portugal reflectiu um crescimento de +2% face a Setembro (435.000 euros) e de +19% em relação a Outubro de 2024 (375.000 euros).
Na região Norte, o preço médio fixou-se em 256.500 euros (+2% mensal; +16% anual). O Porto manteve-se como o distrito mais caro, nos 440.000 euros (+2% mensal; +19% anual). Aveiro valorizou para 388.800 euros (+1% mensal; +18% anual), enquanto Braga atingiu 355.000 euros (+1% mensal; +11% anual). Viseu cresceu +2%, para 228.000 euros (+24% anual), e Bragança registou um forte aumento de +10% no mês (110.000 euros). Guarda recuou -7%, para 102.500 euros, embora mantenha um crescimento anual de +7%.
No Centro, o valor médio atingiu 280.000 euros, reflectindo uma subida de +2% mensal e +24% anual. Lisboa manteve-se como o distrito mais caro do país, nos 670.000 euros (+18% anual). Coimbra valorizou para 280.000 euros (+2% mensal; +24% anual), enquanto Leiria subiu para 335.000 euros (+5% mensal; +20% anual). Santarém manteve a maior valorização homóloga do país, +36% (270.000 euros), e Castelo Branco apresentou um aumento expressivo de +10%, fixando-se em 110.000 euros (+21% anual).
No Sul, o preço médio subiu para 264.500 euros, o que representa um crescimento mensal de +3% e anual de +21%. Faro lidera como o distrito mais caro, nos 562.250 euros (+2% mensal; +25% anual). Setúbal valorizou para 486.000 euros (+1%; +22%), e Évora atingiu 264.500 euros (+3%; +21%). Beja registou uma ligeira descida mensal de -2%, para 195.000 euros (+26% anual), enquanto Portalegre subiu +2%, atingindo 129.000 euros (+23% anual).
Ilhas
Nas ilhas, o preço médio fixou-se em 185.000 euros, traduzindo uma descida de -5% face a Setembro (195.000 euros), mas ainda uma valorização anual de +10%. A Madeira continua entre as regiões mais caras do país, atingindo 600.000 euros (+4% mensal; +19% anual), enquanto São Miguel manteve-se nos 399.000 euros (+1%; +29%). A Terceira subiu ligeiramente para 198.000 euros (+2%; +13%), enquanto Porto Santo se manteve nos 450.000 euros (+10% anual).
Quanto ao arrendamento, o Barómetro Imovirtual indica que o valor médio das rendas em Portugal fixou-se em 1.285 euros, reflectindo uma subida de +3% face a Setembro (1.250 euros) e de +3% em relação a Outubro de 2024 (1.250 euros). Apesar desta evolução positiva à escala nacional, as variações regionais continuam a mostrar comportamentos distintos.
No Norte, o valor médio subiu para 750 euros, o que representa um aumento de +7% face a Setembro e de +3% em termos homólogos. Aveiro voltou a destacar-se com uma subida mensal de +6%, atingindo 950 euros (+12% anual). Viana do Castelo registou a maior valorização da região, +13% no mês e no ano, fixando-se nos 850 euros. O Porto manteve-se nos 1.100 euros (estável face ao mês anterior e ao ano), enquanto Braga continuou nos 900 euros. Bragança permaneceu em 560 euros (+12% anual) e Viseu nos 650 euros (-7% anual).
No Centro, o valor médio estabilizou nos 800 euros, mantendo-se inalterado face a setembro e com uma subida de +7% em relação a 2024. Lisboa reforçou a sua posição como o distrito mais caro do país, subindo para 1.750 euros (+3% mensal; +9% anual). Leiria registou uma das maiores subidas do país, +6%, atingindo 900 euros (+13% anual), enquanto que Santarém valorizou +6%, para 800 euros. Coimbra manteve-se nos 800 euros (+7% anual) e Castelo Branco nos 550 euros, sem alterações.
No Sul, o valor médio subiu para 900 euros, reflectindo uma subida mensal de +9% e uma quebra homóloga de -10%. Évora destacou-se como o distrito com a maior valorização mensal do país, +9%, atingindo 900 euros (-10% anual). Faro manteve-se entre os distritos mais caros, nos 1.200 euros (+9% anual), e Setúbal também estabilizou neste valor. Beja registou uma descida de -4%, fixando-se em 670 euros, enquanto Portalegre permaneceu estável nos 550 euros (-8% anual).
Nas regiões autónomas, o valor médio recuou para 800 euros, reflectindo uma descida mensal de -17% e uma quebra homóloga de -9%. A Madeira manteve-se entre as regiões mais caras do país, subindo ligeiramente para 1.438 euros (+3% mensal; -4% anual). São Miguel estabilizou nos 1.200 euros (+50% anual), enquanto a Terceira permaneceu nos 700 euros (-6% anual).












