Portugal e América Latina debatem sustentabilidade nas cidades

Decorre hoje na Casa da América Latina, em Lisboa, um evento que reunirá importantes players portugueses e latino-americanos — incluindo governos, autarcas e entidades —, para debater os desafios ambientais e sociais que as cidades enfrentam actualmente.

Os anfitriões serão Joaquim Miranda Sarmento, Ministro de Estado e das Finanças, Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa, Almudena Maíllo, Secretária-Geral da União das Cidades Capitais Ibero-americanas (UCCI), Christian Asinelli, Vice-presidente Corporativo de Programação Estratégica da CAF e Sergio Díaz-Granados, Presidente Executivo da CAF.

O evento é promovido pelo CAF - Banco de desarrollo de América Latina y el Caribe em colaboração com a Casa da América Latina em Lisboa e as Câmaras Municipais de Lisboa, Cascais e Matosinhos, com o apoio do Ministério das Finanças de Portugal e da AICEP.

O "Banco de Desarrollo de América Latina y Caribe" é um banco de desenvolvimento empenhado em apoiar os países da América Latina e das Caraíbas e em melhorar a qualidade de vida na região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a integração regional. O seu objectivo é tornar-se o banco verde e o banco do crescimento sustentável e inclusivo. Serve os setores público e privado, fornecendo múltiplos produtos e serviços a uma vasta carteira de clientes de 21 países membros, empresas privadas e instituições financeiras.

Trata-se de um ciclo de conferências que se vão centrar em temas como "Promover a revitalização das cidades: integrar a cultura, a criatividade e a natureza"; "Construir cidades resilientes através de infraestruturas azuis e verdes e de soluções baseadas na natureza"; "Resíduos em Transformação: Rumo a um Futuro Circular na Ibero-América".

O evento "Ciudades resilientes, regenerada y revitalizada" propõe-se a explorar os grandes desafios ambientais e sociais das cidades, promovendo a troca de ideias sobre novos paradigmas territoriais voltados para a sustentabilidade. O foco estará na integração de infraestruturas resilientes, em soluções inovadoras baseadas na natureza, na preservação do património natural e cultural, e no aproveitamento do enorme potencial criativo das cidades para construir um futuro mais sustentável e equilibrado.