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Boca do Rio Budens - Foto CM de Vila do Bispo

Município de Vila do Bispo compra propriedade Boca do Rio com 128 ha

9 de janeiro de 2025

A Câmara Municipal de Vila do Bispo, através do exercício do direito de preferência, adquiriu a herdade da Boca do Rio, num valor de transacção de 990.000 euros.

Com a aquisição deste imóvel, com mais de 128 hectares, à sociedade “BDR – Investimentos, LDA.” do grupo promotor Carvoeiro Branco, a autarquia “pretende zelar, preservar, conservar e valorizar o seu território salvaguardando a sua biodiversidade, os ecossistemas, o património geológico, arqueológico, histórico, cultural e paisagístico”.

O terreno denominado Herdade da Boca do Rio, em Budens, está inserido numa área incluída no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, integra a Rede Nacional de Áreas Protegidas, designadamente na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, e a rede Natura 2000, onde está classificado como Zona Especial de Conservação e Zona de Protecção Especial. É uma zona caracterizada pela sua elevada biodiversidade, tanto a nível da flora como da fauna, alguma ainda em estado selvagem.

A praia da Boca do Rio, com 138 metros, de areia dourada, de águas calmas, com baixa probabilidade de poluição é muito frequentada por residentes e veraneantes, uma vez que detém bons acessos e parque de estacionamento.



“Trata-se assim de uma área protegida em estado natural, onde é imperativo preservar e conservar os seus habitats” - refere a Câmara Municipal de Vila do Bispo presidida pela socialista Rute Silva.

Segundo a promotora imobiliária Carvoeiro Branco, a venda desta propriedade «representa um avanço significativo na promoção de parcerias entre entidades públicas e privadas, demonstrando como a colaboração pode abrir novas oportunidades para o crescimento e desenvolvimento regional no Algarve»

O terreno, marcado por vestígios arqueológicos significativos, reflecte a riqueza cultural da região, apresentando também potencial para iniciativas de preservação e desenvolvimento sustentável.

A transferência da propriedade Boca do Rio reforça a importância de trabalhar em conjunto «para criar um futuro mais promissor e sustentável para o Algarve», sublinha a Carvoeiro Branco.