Mota-Engil com níveis recorde de facturação e EBITDA no primeiro semestre
Grupo alcançou níveis recorde de facturação e EBITDA reforçam a capacidade de concretização dos objectivos estabelecidos para 2024, tendo assegurado já em carteira 64% da facturação para 2026.
Analisando os dados publicados relativos à actividade operacional, verifica-se um crescimento de 7% no Volume de Negócios para 2.732 milhões de euros, bem como uma melhoria de 12% no EBITDA para 396 milhões de euros, melhorando a margem para 15%, contribuindo decisivamente para alcançar um resultado líquido atribuível ao Grupo de 49 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 65%. Analisando o desempenho por áreas de negócios, destaca-se o crescimento de 7% na atividade e de 13% no EBITDA no negócio de Engenharia e Construção (E&C), registando uma margem EBITDA de 14%, um dos melhores registos entre as congéneres europeias da indústria de infraestruturas, com a região da América Latina a ser o maior contribuidor em facturação e EBITDA.O Ambiente manteve a margem de 21%, bem como as áreas de negócio mais recentes (Mota-Engil Capital e MEXT) que registaram a mesma margem do período homólogo.
Relativamente ao desempenho financeiro, refira-se que o Grupo manteve a tendência de melhoria do rácio de dívida líquida / EBITDA para 1,4x vs. 2x registados em junho de 2023, ainda que o Grupo tenha realizado investimentos no total de 309 milhões de euros, o que configura a capacidade de conjugar uma atividade a níveis recorde de produção com a melhoria da rendibilidade operacional e um controlo dos níveis de endividamento e de fundo de maneio, o que permitiu reforçar a solidez do balanço do Grupo Mota-Engil.
A nível comercial merece destaque o reforço da Carteira de Encomendas para 13,7 mil milhões de euros, o que traduz a confiança dos nossos clientes, assente na celebração de contratos de dimensão média superior, de longo prazo e maioritariamente localizados nos Core Markets que representaram, a junho, 79% da carteira de E&C, da qual 25%, 19% e 17% em Angola, México e Nigéria, respectivamente.
O nível histórico de carteira permite reforçar a convicção no cumprimento dos objectivos apresentados ao mercado para 2024, assim como deverá permitir dar sequência a um ciclo virtuoso e de crescimento sustentável para o qual o Grupo já detém em carteira para execução em 2026 o equivalente a 64% do objectivo de facturação em E&C previsto no Plano Estratégico para esse ano, não considerando os contratos celebrados depois de Junho no México e na Guiné (total de 1.500 milhões de dólares), o que deverá ser ainda reforçado através do pipeline de novos projectos em mercados como Portugal, assim como em África e na América Latina.