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Mota-Engil alcança um recorde na facturação do 1º semestre

27 de agosto de 2025

O Grupo Mota-Engil publicou hoje os seus resultados referentes ao primeiro semestre de 2025, um período caracterizado por um desempenho operacional a níveis recorde do Grupo num primeiro semestre, e que permitiu, na conjugação dos principais indicadores, os melhores resultados de sempre acumulados a Junho. Com um Volume de Negócios de 2.745 milhões de euros, um crescimento do EBITDA em 13% para 448 milhões de euros (alcançando uma margem de 16%, um dos melhores registos de rentabilidade operacional entre os seus peers internacionais) e um resultado líquido de 59 milhões de euros (+20% vs. junho 2024), o Grupo alcançou de forma transversal níveis inéditos de atividade e rentabilidade. 

Numa apresentação que evidenciou a tendência de crescimento sustentável, focada na rentabilidade (crescimento de 13% em EBITDA e 26% em EBIT) e geração de caixa (com um CFO ou Cash-Flow proveniente das operações de 536 milhões de euros, um crescimento de 22%), a Administração reafirma a concretização dos objectivos previamente ao delineado no seu Plano de Negócios, o que motivará a apresentação de um novo Plano Estratégico até final do 1.º trimestre de 2026, com novos objectivos e ambições até 2030.

Relativamente ao desempenho financeiro, refira-se que o Grupo reduziu a dívida líquida em 64 milhões de euros e melhorou o rácio de dívida líquida / EBITDA para 1,68x, uma tendência consolidada nos últimos anos, que concretiza a estratégia de crescimento sustentável alinhada com o reforço da solidez do balanço. Analisando o desempenho por áreas de negócios, destaca-se o crescimento de facturação em África (+59%) e no Ambiente (+15%), com o EBITDA em África a registar um crescimento de 77%, impulsionado pela atividade nos seus mercados core e pela expansão do negócio de Engenharia Industrial (+87%), que coloca actualmente o Grupo Mota-Engil como líder nos serviços de Contract Mining no continente africano. 

Relativamente ao desempenho na Europa (-18%), há a considerar o efeito da Polónia em 2024 (alienada em Setembro), o que sem esse efeito (registou 79 milhões de euros de facturação a Junho de 2024), a região teria registado um crescimento de 11% em base comparável, num mercado como o português penalizado pelos ciclos eleitorais pelo atraso no lançamento de concursos de projetos relevantes. No caso da América Latina, e como transmitido no início do ano ao mercado, o Grupo registou uma descida da sua actividade em linha com o expectável dada a conclusão de projectos relevantes, o que foi devidamente considerado no planeamento de 2025 com o início de novos contratos em África, o que, de forma global, reforçou a rentabilidade global do Grupo.

Ao nível comercial, o Grupo manteve a Carteira de Encomendas em níveis históricos, com 14,7 mil milhões de euros, não incluindo diversos contratos assinados depois de junho no valor de 1.360 milhões de euros, destacando-se o primeiro troço de Alta Velocidade em Portugal (€800mn), com Angola, México e a Nigéria, a representarem 21%, 16% e 12% da Carteira de Encomendas a Junho.

O nível histórico da carteira de encomendas, e sobretudo a sua qualidade e foco nos mercados core e nos segmentos de maior rentabilidade histórica, consolidam a convicção no acerto da estratégia em curso, que terá aprofundamento nos próximos anos. Com base na evolução da atividade do primeiro semestre, o Grupo reafirmou a convicção na concretização em termos globais do Guidance definido no início do ano para 2025, com foco na melhoria da margem líquida e geração de caixa.