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Mercado de escritórios flexíveis recupera na Europa e também em Portugal

6 de setembro de 2022

Estudo da CBRE revela sinais da recuperação do mercado de escritórios flexíveis na região EMEA e em Portugal. Em 2022 os indicadores já aumentaram para 11% em Lisboa e 15% no Porto.

O report internacional Further Signs of Recovery in the EMEA  Flex Office Market – Sinais da recuperação do mercado de escritórios flexíveis na região EMEA – em que retrata este segmento do mercado imobiliário, nomeadamente as principais tendências e perspetivas de crescimento no momento que se vive.

No estudo, são referidas três principais conclusões:

  1. Há fortes indicadores de ocupação por parte de operadores de escritórios flexíveis um pouco por toda a europa ocidental. Contudo, ainda há margem de crescimento sobretudo na europa central e nas regiões de leste, onde se espera um crescimento já na segunda metade de 2022.
  2. A procura por parte de ocupantes também se tem feito sentir de forma acentuada, transmitindo uma mensagem bastante positiva sobre este segmento. No geral as empresas estão a regressar aos escritórios e aquelas que procuram soluções de curto-prazo encontram resposta para as suas necessidades nos espaços flexíveis. Contudo, este formato também é útil para as empresas já estabelecidas que encontram nos flex uma solução complementar.
  3. Existem ainda diversas oportunidades de crescimento e expansão dos operadores de escritórios flexíveis no mercado europeu, quer seja através de operações de fusão e aquisição ou através de contratos de gestão.

Cristina Arouca, Diretora de Research e Data Intelligence na CBRE Portugal, indica que “Portugal, como os demais mercados da Europa Ocidental, regista sinais muito positivos no setor dos escritórios flexíveis. Nos últimos cinco anos (2017 - 2021) os operadores de escritórios flexíveis representaram 7% e 3% da ocupação de escritórios em Lisboa e Porto respetivamente. No primeiro semestre de 2022 o mesmo indicador aumenta para 11% em Lisboa e 15% na região do Porto, o que comprova o apetite por parte dos operadores e o dinamismo que as nossas cidades imprimem”.

André Almada, Diretor de A&T Offices acrescenta que “Na CBRE temos vindo a especializar-nos neste segmento. Os operadores internacionais procuram chegar a Portugal ou expandir a operação já existente no nosso país e como consultora entendemos bem as suas necessidades específicas e prestamos um apoio absolutamente tailor made, quer na procura do espaço ideal como na gestão de projeto de fit out. Recentemente, a CBRE assessorou a We Work na abertura do seu primeiro espaço em Portugal, numa operação de 5.800 metros quadrados no centro de Lisboa e colocou também o primeiro espaço da insígnia Spaces na região do Porto, nomeadamente 4.500 metros quadrados em Matosinhos. Estas são apenas duas das operações de referência neste setor que, atualmente, não dá sinais de abrandar. Cristina Arouca acrescenta “Efetivamente para além dos operadores internacionais como a Factory, Regus, Spaces ou We Work, verificamos o desenvolvimento e crescimento de diversas empresas de origem nacional como a Golden Hub, Heden, IdeaHub, LEAP, Maleo, entre outros, que apresentam já uma oferta consolidada na cidade de Lisboa”.