Menos licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais.

No licenciamento municipal, até Julho, verificou-se uma redução de 11,6%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais.

De acordo com a Síntese Estatística de Habitação divulgada hoje pela AICOOPN, relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma variação de +1,5%, em termos homólogos, o que corresponde a um total de 18.973 alojamentos.

No que diz respeito ao montante do novo crédito à habitação, até ao mês de Julho, ascendeu a 10.662 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 9,7%, em termos homólogos. Quanto à taxa de juro implícita no crédito à habitação, verifica-se uma subida de 2,97 pontos percentuais para 3,88%, em Julho.

O valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário observou um acréscimo de 7,6%, em termos homólogos, no mês de Julho, em resultado de variações de 7,8% nos apartamentos, e de 4,9% nas moradias.

O relatório indica ainda que nos primeiros sete meses do ano, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 2.308 milhares de toneladas, o que traduz uma estabilização, em termos homólogos.

Nos Açores, região em análise nesta síntese, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em julho, foi de 551, o que traduz uma redução de 10% face aos 612 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 17% são de tipologia T0 ou T1, 32% são de tipologia T2, 36% de tipologia T3 e 15% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 7% em Julho.