Produção do sector da construção deverá acelerar em 2025, indica a análise de conjuntura da AICCOPN.
O montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos até ao final de Novembro ascendeu a 7.633 milhões de euros, mais 37% em termos homólogos, revela a AICCOPN.
Nos primeiros dez meses do ano, verificou-se um um aumento de 5,2% em termos homólogos acumulados, no licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais.
Os resultados do inquérito realizado pela AICCOPN, junto dos empresários do sector da Reabilitação Urbana, reflectem um cenário de estabilidade no nível de actividade, mas com sinais positivos no que diz respeito à carteira de encomendas e à produção contratada.
O licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, até ao final do mês de Setembro, registou um crescimento de 2,3% em termos homólogos acumulados, invertendo a tendência de queda anteriormente registada, refere a AICCOPN.
O índice Nível de Actividade na Reabilitação Urbana registou uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, interrompendo o ciclo de crescimento observado nos meses anteriores, indica a AICCOPN.
O valor dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, até ao final do mês de Outubro, atingiu os 7.061 milhões de euros, mais 39%, em termos homólogos, indica a AICCOPN.
No 3º trimestre, a estimativa do PIB aponta para um crescimento homólogo de 1,9%. No que diz respeito ao sector da construção, verifica-se também uma evolução positiva, com especial destaque para o mercado de obras públicas e para o crédito à habitação, revela a AICCOPN.
Na emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas Câmaras Municipais, até Agosto, observa-se uma estabilização,com uma variação de apenas -0,3%, indica a AICCOPN.
O índice Nível de Atividade das empresas permaneceu estável, com um ligeiro crescimento de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o índice referente à Carteira de Encomendas registou uma recuperação mais expressiva, com uma variação positiva de 1,6%.