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Mais de 5.000 migrantes inscritos para quase 1.300 vagas de estágios no turismo

Imagem de StockSnap em Pixabay

Mais de 5.000 migrantes inscritos para quase 1.300 vagas de estágios no turismo

6 de fevereiro de 2025

Mais de 5.000 migrantes, oriundos de 75 países, inscreveram-se no Programa Integrar para o Turismo, para 1.299 vagas abertas por 329 empresas candidatas, informou hoje o Turismo de Portugal, em comunicado.

“As 329 empresas que aderiram ao Programa de Formação e Integração de Migrantes e Beneficiários de Protecção Internacional no Sector do Turismo, uma das medidas do programa governamental Acelerar a Economia, disponibilizam 1.299 vagas para estágios”, indicou a autoridade turística.

O programa vai, assim, formar e integrar 1.299 migrantes, e não 1.000, como estava inicialmente previsto.



Imagem Pixabay


Segue-se agora a fase de selecção dos 5.378 migrantes que se candidataram, oriundos de 75 países, sobretudo Brasil, Angola, Índia, Nepal, Paquistão e Bangladesh.

Segundo o Turismo de Portugal, Lisboa foi o distrito com maior número de candidatos (1.821), seguindo-se o Porto (931) e Setúbal (567).

Mais de metade dos candidatos tem o equivalente ao ensino secundário, 59% são do sexo feminino e 41% do masculino.

As áreas mais representadas são a hotelaria, restaurante/bar, padaria e pastelaria, restauração, alojamento local, turismo em espaço rural e turismo de habitação, ‘catering’ e animação turística.

Após a selecção, vão ser constituídos 40 grupos com 25 migrantes cada um, para a fase de formação que vai decorrer em toda a Rede de Escolas do Turismo de Portugal e, eventualmente, em cidades onde, não havendo aquelas instituições, seja possível fechar parcerias para o efeito.

Os estágios nas empresas começam em 01 de Junho, sendo que, até final de Outubro, todos os estágios têm de se ter iniciado.

Para o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, citado na mesma nota, esta iniciativa, “ao reforçar a qualificação da mão de obra e, simultaneamente promover a inclusão social, vem contribuir não só para o fortalecimento da competitividade e resiliência das empresas do sector, mas também torna Portugal num destino ainda mais sustentável, inovador e atractivo”.

Já o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, destacou “a adesão significativa ao programa” e salientou que “num período marcado por desafios demográficos e de recursos humanos em diversas áreas de actividade, esta iniciativa reforça a importância do turismo como um motor de inclusão e desenvolvimento económico, beneficiando tanto os trabalhadores como as empresas que os acolhem”.

Lusa/DI