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Lisboa: compra de casas na Área de Reabilitação Urbana atinge máximo de  3.057 M€ em 2024

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Lisboa: compra de casas na Área de Reabilitação Urbana atinge máximo de 3.057 M€ em 2024

20 de maio de 2025

Em 2024 foram adquiridos 5.900 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa (a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho, à excepção de Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações), no valor de €3.057 milhões, revela a Confidencial Imobiliário. Trata-se de um montante de investimento recorde, que apresenta um crescimento de 38% face aos 2.218 milhões de euros transaccionados em 2023. Em número de transacções o aumento anual é de 24%, comparativamente aos 4.750 imóveis vendidos em 2023.



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Os compradores nacionais deram o maior contributo para este desempenho, adquirindo 4.325 imóveis no valor de 2.151 milhões de euros, mais 36% e 65%, respectivamente, face a 2023. Nesse ano, os investidores domésticos tinham comprado 3.170 habitações no valor de 1.306 milhões. O investimento estrangeiro manteve-se estável, registando-se 1.575 operações no valor de 906 milhões de euros investidos por compradores oriundos de 74 país. Em 2023, os estrangeiros adquiriram 1.580 imóveis no valor de 912 milhões.

Assim, os portugueses fizeram 73% das compras de imóveis e 70% do montante investido, reforçando as quotas de 59% e 67%, respectivamente, assumidas em 2023. Já os estrangeiros geraram 27% das compras e 30% do montante, quando em 2023 tinham sido responsáveis por 33% das transacções e 41% do capital investido.

Entre os estrangeiros, o mercado foi liderado pelos franceses e norte-americanos, seguidos pelos brasileiros, britânicos, alemães e chineses.  Em 2024, os compradores franceses e os norte-americanos geraram, cada, 16% do montante investido pelos estrangeiros na compra de habitação na ARU de Lisboa. Os brasileiros posicionaram-se como a terceira nacionalidade estrangeira mais activa, com 11% do montante internacional, seguidos dos britânicos, com uma quota de 9%. Os alemães e chineses completam a lista dos compradores estrangeiros mais dinâmicos, gerando, respectivamente 5% e 4% do montante internacional.